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O Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta quinta-feira (2) com alta de 0,08%, aos 2.810 pontos. o FII Vinci Offices (VINO11) liderou a lista das maiores altas do dia, subindo 4%. Confira os demais destaques ao longo do Liga de FIIs.
O FII BTG Pactual Agro Logística (BTAL11) comunicou ao mercado que um incêndio de pequenas proporções atingiu um dos imóveis do fundo, localizado em Maripá, no Paraná.
De acordo com o fundo, o fogo atingiu um dos dois secadores [de grãos] do centro de recebimento ocupado pela I.Riedi Grãos e Insumos. A carteira não detalhou como o incidente teve início.
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“Ressaltamos que os secadores que compõem esse ativo não são usados para armazenagem de grãos, mas tão somente como parte do processo de preparo do material para futura destinação”, explica comunicado do BTAL11 ao mercado.
Desta forma, a carteira afirma que o espaço segue funcionando normalmente, sem qualquer obstrução relevante.
O FII BTG Pactual Agro Logística acrescenta que, neste momento, não trabalha com a possibilidade de impacto do incêndio na distribuição de dividendos aos cotistas.
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“A gestão não antecipa qualquer impacto financeiro nos R$ 0,02 por cota (por mês) que esse ativo representa para o fundo, uma vez que tanto o ativo quanto a I.Riedi possuem seguro patrimonial e locatício”, detalha fato relevante divulgado pelo fundo.
Neste sentindo, a locatária já se prontificou a acionar o seguro e arcar com os custos para reparar os danos em um dos secadores.
Com patrimônio líquido de R$ 626 milhões, o portfólio do BTAL11 é composto por 11 imóveis localizados em seis estados. 64% dos locatários do fundo são dos segmentos de açúcar e álcool e logístico.
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No mês passado, a carteira pagou aos quase 44 mil investidores R$ 0,83 por cota, montante equivalente a um retorno mensal com dividendos de 0,93%. Em 12 meses, o percentual está em 11,95%.
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Maiores altas desta quarta-feira (2):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
VINO11 | Vinci Offices | Lajes Corporativas | 4,07 |
MCCI11 | Mauá Capital | Títulos e Val. Mob. | 2,74 |
HGFF11 | CSHG FoF | FoF | 2,41 |
XPSF11 | XP Selection | FoF | 1,72 |
ARRI11 | Átrio Reit Recebíveis | Títulos e Val. Mob. | 1,56 |
Maiores baixas desta quarta-feira (2):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
XPPR11 | XP Properties | Lajes Corporativas | -3,79 |
CARE11 | Brazilian Graveyard and Death Care | Cemitérios | -2,75 |
ARCT11 | Riza Arctium Real Estate | Híbrido | -2,63 |
OUJP11 | Ourinvest JPP | Títulos e Val. Mob. | -1,83 |
JSRE11 | JS Real Estate | Híbrido | -1,77 |
Fonte: B3
OUJP11 reporta inadimplência em dois CRIs do portfólio
O FII Ourinvest JPP confirmou, nesta quarta-feira (1), a inadimplência de dois CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) que compõem o portfólio do fundo.
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O CRI é um instrumento usado por empresas do setor imobiliário para captar recursos no mercado. Na prática, essas companhias “empacotam” receitas futuras que têm para receber – como aluguéis ou parcelas pela venda de apartamentos – em um título, que é vendido aos investidores, como os FIIs.
Os papéis embutem um rendimento mensal prefixado e a correção monetária por um indicador, que normalmente é a taxa do CDI (certificado de depósito interbancário) ou o IPCA.
No caso do OUJP11, porém, a Carvalho Hosken Engenharia e Construções – responsável pela dívida de dois CRIs da carteira – descumpriu o pagamento da remuneração mensal referente ao mês de fevereiro.
Diante da pendência, o fundo promete convocar uma assembleia geral para deliberar sobre o vencimento antecipado do contrato – ou seja, a cobrança total da dívida.
Em caso de não pagamento, a carteira poderá pedir a execução das garantias do acordo, entre elas, a venda dos imóveis da empresa, cessão de direitos creditórios e do fundo de reserva da companhia.
Os CRIs representam 6,51% do patrimônio líquido do Ourinvest JPP, FII que subiu 26% em 2022, a maior alta entre os principais fundos imobiliários da Bolsa.
Os CRIs da Carvalho Hosken estão presentes também no portfólio do Ourinvest Renda Estruturada OURE11 e do JPP Capital Recebíveis. A participação dos papéis no patrimônio líquido das carteiras é de 4,4% e 1,38%, respectivamente.
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Giro Imobiliário: as maiores altas e baixas de fevereiro; Cade aprova compra de parte da BV DTVM pelo Bradesco
FII VSLH11 recupera parte das perdas, sobe 18% e lidera altas de fevereiro; fundo de cemitério desaba 12%
O Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou fevereiro com queda de 0,45% e completou o quarto mês seguido sem ganhos.
Em direção oposta, o FII Versalhes Recebíveis Imobiliários (VSLH11) fez as pazes com o desempenho positivo e subiu 18% – após queda de 22% no mês anterior.
Já o Brazilian Graveyard and Death Care Services (CARE11) caiu 12%, a maior queda do mês.
Os dados são da Economatica, plataforma de informações financeiras, e tomam como base a variação da cota e os dividendos distribuídos pelos 111 fundos que compõem o Ifix.
Entre as carteiras monitoradas, 46 encerraram o segundo mês de 2023 no campo positivo, aponta o levantamento. O número é menor do que os 54 registrados em janeiro.
Dos principais segmentos presentes no Ifix – aqueles com pelo menos cinco fundos –, o de recebíveis (títulos e valores mobiliários) apresentou o melhor desempenho, com leve alta de 0,07%. Já o de lajes corporativas, por sua vez, amargou perdas de 2,64%. Confira o comportamento de todos os setores e as maiores altas dos FIIs em fevereiro.
Cade aprova compra de parte da BV DTVM pelo Bradesco
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Banco Central aprovaram a parceria estratégia entre o Banco Votorantim e o Bradesco. O acordo havia sido anunciado em agosto de 2022 e aguardava o aval das entidades.
Na transação, o Bradesco sinaliza adquirir 51% do capital da BV DTVM, que concentra a gestão de recursos de terceiros e a atividade de private banking – soluções financeiras e patrimoniais customizadas para clientes de alta renda – do BV.
Com atuação no mercado brasileiro desde 1999, a BV DTVM também é a nona maior gestora de fundos imobiliários, segundo dados da Anbima, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
Entre os 18 fundos administrados pela BV DTVM, estão o Votorantim Shopping (VSHO11), BB Progressivo II (BBPO11), BB Renda Corporativa (BBRC11) e o RB Capital Renda II (RBRD11).
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• Bradesco adquire 51% do capital da BV DTVM, nona maior gestora de FIIs
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