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Uma semana depois de fundos geridos pela Capitânia Investimentos anunciarem a aprovação de uma Oferta Pública de Aquisição de Cotas (OPAC) do Pátria Edifícios Corporativas ( PATC11), a gestora do FII – Pátria Investimentos – veio ao mercado negar participação na oferta e explicar a situação dos cotistas minoritários.
No dia 5 de janeiro, em fato relevante, o FII Pátria Edifícios confirmou que a B3 havia aprovado a OPAC, a pedido de fundos de investimento que detêm 44,52% das cotas do FII e são geridos pela Capitânia.
Pelo edital, a Capitânia pretende adquirir as cotas remanescentes do FII, por meio de um leilão, ao preço unitário de R$ 65. Após a OPAC, a gestora poderia decidir pela liquidação do FII Pátria Edifícios.
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Em comunicado ao mercado nesta sexta-feira (14), o Pátria Investimentos, gestora do FII Pátria Edifícios, se manifestou oficialmente pela primeira desde o anúncio da OPAC. No documento, a empresa se mostra contrária à oferta, nega participação no procedimento e garante que o cotista não tem obrigação de vender suas cotas.
O Pátria afirma que o preço estipulado para o leilão ficou abaixo do valor patrimonial, que estava em R$ 86,51 no dia 31 de dezembro de 2021. A diferença, nos cálculos do Pátria, representa um desconto de 25%.
Segundo a empresa, o cotista não tem obrigação de aderir à OPAC, ou seja, de vender as cotas no leilão. Segundo a gestora, o investidor que mantiver posição no fundo poderá seguir negociando normalmente os papéis na Bolsa.
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Liquidez reduzida? Fim da isenção de IR?
Como consequência da OPAC para o pequeno investidor, no entanto, a empresa prevê a redução da liquidez da cota negociada na Bolsa na proporção da adesão à oferta.
A OPAC, segundo a empresa, poderia levar também ao término da isenção tributária dos dividendos distribuídos pelo FII, caso a base de cotistas do fundo apresente menos de 50 investidores.
O investidor que possui cotas do Pátria Edifícios e tiver interesse em aderir à OPAC deve se manifestar até o dia 21 de janeiro. O leilão está marcado para o dia 24.
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Uma eventual liquidação do fundo dependeria da aprovação da maioria dos cotistas em assembleia geral extraordinária.
Caso o fundo viesse a ser encerrado e os ativos, vendidos, o investidor que mantiver suas cotas, depois da OPAC, teria direito ao valor de venda proporcional à participação que tinha na carteira.
Com patrimônio líquido de R$ 296 milhões e mais de 11 mil cotistas, o fundo possui atualmente sete imóveis que, juntos, somam uma área bruta locável (ABL) de 12,3 mil metros quadrados.
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De acordo com o Pátria Edifícios, os espaços estão localizados em quatro das principais regiões corporativas da cidade de São Paulo (SP): Itaim Bibi, Vila Olímpia, Paulista e Chucri Zaidan.
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