Investimento no Tesouro Direto cresce 1,7% em novembro e alcança quase R$ 103 bilhões

No mês passado, o título mais demandado pelos investidores foi o Tesouro Selic, que totalizou 51,3% do total

Wellington Carvalho

Notas de Real (Marcelo Casal Jr / Agencia Brasil)
Notas de Real (Marcelo Casal Jr / Agencia Brasil)

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O estoque de títulos públicos nas mãos de investidores alcançou a marca de R$ 102,98 bilhões em novembro, de acordo com o balanço mensal do Tesouro Direto, divulgado nesta segunda-feira (26). O número é 1,7% superior ao registrado em outubro.

Os títulos remunerados por índices de preços se mantêm como os mais representativos do programa, somando R$ 53,10 bilhões, ou 51,60% do total.

Na sequência, vêm os títulos indexados à taxa Selic, totalizando R$ 33,92 bilhões (32,9%), e os títulos prefixados, que somaram R$ 15,97 bilhões, com 15,5% do total.

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Quanto ao perfil de vencimento dos títulos em estoque, a parcela com vencimento em até um ano fechou o mês em R$ 5,94 bilhões, ou 5,8% do total. A parcela do estoque vincendo de 1 a 5 anos foi de R$ 67,65 bilhões (65,7%) e o percentual acima de 5 anos somou R$ 29,40 bilhões (28,5%).

Número de investidores do Tesouro Direto

Em novembro de 2022, o total de investidores ativos no Tesouro Direto – isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no programa – atingiu a marca de 2.109.570 pessoas, um aumento de 7.257 investidores no mês.

Já o número de investidores cadastrados no programa aumentou em 448.136, crescimento de 43,0% em relação a novembro de 2021, atingindo a marca de 22.048.922 pessoas.

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Operações do Tesouro Direto em novembro

No mês de novembro de 2022, foram realizadas 550.150 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, no valor total de R$ 3,59 bilhões. Durante o mês, os resgates foram de R$ 2,79 bilhões. E houve emissão líquida de R$ 805,0 milhões.

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 58,6% das operações de investimento no mês. O valor médio por operação foi de R$ 6.527,23.

O título mais demandado pelos investidores foi o indexado à taxa Selic (Tesouro Selic) que totalizou, em vendas, R$ 1,84 bilhão e correspondeu a 51,3% do total.

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Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) somaram R$ 1,15 bilhão e corresponderam a 32,0% das vendas, enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 599,3 milhões em vendas, ou 16,7% do total.

Nas recompras (resgates antecipados), predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 1,63 bilhão (60,9%).

Os títulos remunerados por índices de preços (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais e Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais) totalizaram R$ 680,70 milhões (25,4%), os prefixados, R$ 369,00 milhões (13,7%).

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Quanto ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, que alcançaram 70,3% do total.

As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 20,8%, enquanto os títulos com vencimento de 5 a 10 anos corresponderam 8,9% do total.

Wellington Carvalho

Repórter de fundos imobiliários do InfoMoney. Acompanha as principais informações que influenciam no desempenho dos FIIs e do índice Ifix.