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A recente liquidação nos mercados de criptomoedas está provavelmente perto do fim, com as liquidações de posições long (compradas) “em grande parte atrás de nós”, de acordo com um relatório do JPMorgan divulgado na quinta feira (24).
O desaparecimento de algumas notícias regulatórias e legais positivas induziu uma onda de vendas nas últimas semanas que “ainda está reverberando”, embora o desenrolar pareça estar em sua fase final, com base nos contratos em aberto de futuros de Bitcoin (BTC) da CME, escreveram os analistas, incluindo Nikolaos Panigirtzoglou.
Um declínio nos contratos em aberto – o número de contratos futuros ativos e não liquidados negociados em bolsas – normalmente indica que uma tendência de preços está perdendo força.
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“Como resultado, vemos desvantagens limitadas para os mercados de cripto no curto prazo”, disseram eles.
O Bitcoin, maior criptomoeda do mercado, opera em baixa de 0,56%, a US$ 25.980, na tarde desta sexta-feira (25). Nas últimas duas semanas, a criptomoeda caiu quase 12%, depois de ter sido negociada lateralmente durante cerca de um mês.
No segundo trimestre, o Bitcoin teve uma explosão de preço devido a vários desenvolvimentos considerados positivos para a indústria. Mais notavelmente, os traders animaram-se com uma enxurrada de pedidos, liderados pela BlackRock, para lançar o que seriam os primeiros ETFs (fundos negociados em bolsa) à vista do ativo digital dos EUA.
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Uma decisão de tribunal distrital do EUA considerada favorável à Ripple Labs na sua batalha legal com a Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários do EUA) também impulsionou o mercado mais amplo.
Parte do entusiasmo em torno dessas notícias está desaparecendo, à medida que os traders aguardam uma decisão da SEC sobre as aprovações do ETF à vista de BTC, e o regulador prepara um recurso contra a decisão judicial no caso Ripple, disseram os analistas.
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Isso induz uma “nova rodada de incerteza jurídica” para os mercados cripto, tornando-os sensíveis a quaisquer desenvolvimentos futuros.
A retração também se deveu, em parte, a uma correção mais ampla em ativos de risco, como ações, induzida por “posicionamento instável em tecnologia, rendimentos reais mais elevados dos EUA e preocupações de crescimento sobre a China”, afirmou o relatório.
Nesta sexta-feira, os ativos de risco oscilaram ligeiramente depois de o presidente do Reserve Federal (Fed), Jerome Powell, ter sinalizado que o banco central dos EUA está preparado para aumentar ainda mais as taxas de juros, se necessário, e pretende manter elevados os custos dos empréstimos até que a inflação esteja num caminho convincente em direção à meta.
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