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Kim Kardashian tenta atrair investidores para seu fundo de marcas de consumo

O Skky Partners busca de dez a 12 investimentos relacionados a consumo e mídia, exigindo entre US$ 100 mi e US$ 500 mi em patrimônio

Bloomberg

(Reprodução/KKW Beauty)
(Reprodução/KKW Beauty)

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A estrela de reality show Kim Kardashian apresentou ao público seu primeiro fundo de private equity durante participação na conferência SuperReturn, em Berlim, na Alemanha.

A empresária apresentou o painel mais popular do evento de três dias, que teve como foco o Skky Partners, veículo de investimento criado em parceria com Jay Sammons, o veterano do Carlyle Group.

“Estou ansiosa pelo meu relacionamento com os fundadores. Estou realmente fascinada em ouvir suas histórias”, disse Kardashian. “Sou uma contadora de histórias e estou muito animada por ter a oportunidade de ajudá-los a vencer”, afirmou.

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Com foco em marcas de consumo, o Skky Partners aposta na história de sucesso da celebridade em promover marcas de beleza e varejo.

Em sua trajetória, Kardashian construiu negócios multibilionários, incluindo a empresa de roupas íntimas Skims, que no ano passado levantou mais de US$ 3 bilhões.

Já Sammons trabalhou na Carlyle por quase 17 anos e foi associado a investimentos como Beats by Dre, empresa de cuidados com a pele Philosophy e Beautycounter.

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No painel do SuperReturn, as perguntas sobre a estratégia de Skky foram direcionadas principalmente a ele, enquanto Kardashian foi questionada sobre sua carreira como influenciadora e se ela leva os filhos à escola.

O Skky Partners tem como alvo conseguir de dez a 12 investimentos relacionados a consumo e mídia, exigindo algo entre US$ 100 milhões e US$ 500 milhões em patrimônio de cada, de acordo com uma apresentação para investidores vista pela Bloomberg.

O fundo está pedindo um compromisso mínimo de U$ 10 milhões desses sócios, com documentos mostrando uma taxa mínima de 8% ao ano, que é o retorno necessário para o Skky começar a receber o “carried interest” (parcela do lucro que é distribuída aos investidores de um private equity ou fundo de venture capital).

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Kardashian teve problemas por usar sua presença nas redes sociais para lançar investimentos no passado. Esta semana, um juiz distrital dos Estados Unidos avançou em um caso em que Kardashian teria feito alegações falsas sobre a criptomoeda chamada EthereumMax. Advogados da celebridade não se manifestaram sobre o caso.

A SEC, regulador do mercado de valores mobiliários similar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), disse em outubro que Kardashian aceitou pagar US$ 1,26 milhão para resolver as acusações de que violou as regras dos Estados Unidos – ao divulgar os tokens EMAX.

A SEC disse também que Kardashian não revelou que recebeu US$ 250 mil para postar em sua conta do Instagram sobre os tokens. A celebridade fez um acordo sem admitir ou negar as alegações.

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(Com informações da Bloomberg)