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Puxado pela renda fixa, o mercado de capitais brasileiro registrou o maior volume de emissões do ano em setembro. Somente no mês passado, as empresas captaram R$ 57,1 bilhões, superando com folga o recorde anterior do ano, de R$ 46,6 bilhões, alcançado em junho.
A renda fixa foi responsável por 83,5% do volume de captações, seguida pela renda variável (10,5%) e instrumentos híbridos (5,95%). Os dados foram divulgados na tarde desta quarta-feira (11) pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
Na comparação com setembro do ano passado, quando as emissões somaram R$ 46,4 bilhões, o volume das ofertas subiu 23%.
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As debêntures seguem como o instrumento mais relevante do mercado de capitais, responsáveis por R$ 31,8 bilhões em emissões em setembro, alta de 46% ante o mesmo mês em 2022.
No acumulado do ano até setembro, o prazo médio das debêntures incentivadas (com Imposto de Renda isento ou reduzido) é de 13,3 anos, acima dos 12,7 anos observados em 2022. Já o prazo médio das debêntures simples subiu de 5,1 anos para 6,7 anos.
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) também se destacaram no semestre terminado em setembro. Houve crescimento de 170% nas emissões na comparação com o segundo trimestre deste ano.
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Os dados da Anbima ainda mostram que as pessoas físicas absorveram 24,2% das ofertas. Desse total, apenas 8,38% são investidores de varejo e profissionais e qualificados são os responsáveis pela maior parte das compras.
A participação de fundos de investimento cresceu para 28% em setembro, ante 27,4% em outubro e 19,1% em abril, o ponto mais baixo do ano.
Mercado secundário
O volume negociado no mercado secundário até setembro já ultrapassou o de todo o ano de 2022. De janeiro a setembro, R$ 314,8 bilhões foram negociados no secundário, enquanto o volume do ano passado somou R$ 275,3 bilhões. O aumento no volume negociado foi de 46,4%.
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O número de transações, segundo a Anbima, subiu 60,1% no período.
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