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SÃO PAULO – De acordo com a Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo, a mudança no cálculo da TR (Taxa Referencial), que reduzirá o rendimento da poupança, poderá beneficiar os associados das cooperativas de crédito.
Isso porque os cooperados que também investem na poupança buscarão novas alternativas de garantir seus ganhos, podendo transferir os recursos para as cooperativas, o que incrementará as carteiras de depósitos e de cota capital.
Rendimento
“Quem optar por linhas de investimento nas cooperativas terá remuneração de 90% do CDI, independentemente do valor. Já nos bancos, as aplicações com valores próximos aos geralmente depositados na poupança rendem apenas 75% do CDI”, explica o superintendente da Central, Alexandre Euzébio da Silva.
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Outro benefício para os associados é a redução nas taxas de juros dos empréstimos das cooperativas, que também terão queda nos casos em que o contrato previr reajuste pela TR.
“As pessoas deverão ficar atentas com a divulgação das instituições financeiras convencionais, que prometerão juros menores para buscar novos clientes ou manter os já existentes. Na verdade, eles são maiores do que os cobrados pelas cooperativas, sem contar a incidência de tarifas administrativas”, argumenta Silva.
Dinheiro para os excluídos
Segundo o diretor do ramo crédito da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo, Márcio Fernando Meloni, as cooperativas de crédito devem aproveitar a resolução para mostrar ao público as suas vantagens.
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“Este é o momento para as cooperativas divulgarem que suas taxas de empréstimos são bem mais baixas do que as oferecidas pelas instituições financeiras convencionais e para mostrarem seu papel social de possibilitar crédito aos excluídos pelos bancos convencionais”, concluiu Meloni.