Sete novas opções de ETF e BDRs de ETFs de renda fixa estreiam na B3

Novos papéis replicam carteiras de índices de renda fixa internacional e também de debêntures brasileiras

Equipe InfoMoney

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Os investidores de renda fixa passaram a ter novas opções de exposição a esse mercado a partir dessa semana na B3.

Nessa segunda-feira (27), estrearam no pregão seis novos BDRs de ETF (fundos de índices) de renda fixa. Os BDRs (Brazilian depositary receipts) são recibos de ativos negociados em bolsas estrangeiras e listado no mercado local. No caso de BDRs de ETF, trata-se de papéis que “espelham” fundos de índices negociados no mercado americano.

Os seis BDRs são lastreados em ETFs da Pimco, uma das maiores e mais conhecidas gestoras de fundos de renda fixa do mundo, com cerca de US$ 2 trilhões sob administração. Todos são destinados a investidores qualificados, que possuam pelo menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras.

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Confira na tabela os seis novos papéis e os respectivos códigos de negociação:

Nome Ticker
PIMCO 1-5 Year U.S. TIPS Index Exchange-Traded Fund BSTP39
PIMCO Broad U.S. TIPS Index Exchange-Traded Fund BIPZ39
PIMCO 15 Year U.S. TIPS Index Exchange-Traded Fund BLTP39
PIMCO Investment Grade Corp Bond Index Exchange-Traded Fund BCRP39
PIMCO 0-5 Year High Yield Corp Bond Index Exchange-Traded Fund BHYS39
PIMCO 25 Year Zero Coupon U.S. Treasury Index ExchangeTraded Fund BZRO39

Já nesta terça-feira (28) começaram a ser negociadas na Bolsa as cotas do ETF BTG Pactual Teva Debêntures DI, primeiro fundo de índice de debêntures do País. Negociado sob o código DEBB11, o ETF replica um índice calculado pela empresa Teva composto por 83 debêntures de mais de 60 emissores e com exposição a diversos setores da economia.

O fundo é destinado aos investidores em geral. O índice no qual é referenciado inclui apenas debêntures com remuneração formada pela taxa do CDI (principal indicador da renda fixa) mais um spread, ou uma taxa adicional. Para cada debênture é atribuído um peso proporcional ao seu valor de mercado, respeitando o limite de 4,5% por emissor.

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Segundo a Teva, todos os ativos da carteira atual do índice são classificados pelas agências de risco como “investment grade“, o que significa que possuem ratings elevados. Não entram no ETF as debêntures de emissores em recuperação judicial ou extrajudicial, debêntures que possuem evento de repactuação, resgate antecipado ou incorporação de juros não prevista em sua emissão.

A taxa de administração é de 0,60% ao ano.