DEVA11 lidera quedas do Ifix e acumula perdas de quase 50% no ano; índice fecha estável

E mais uma vez os fundos que possuem títulos de empresas do Grupo Gramado Parks foram o destaque negativo do pregão, impedindo que o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechasse a sessão em terreno positivo. O índice encerrou a terça-feira aos 2.814 pontos, pequena variação negativa de 0,05%.

O fundo com pior desempenho foi o Devant DEVA11, que recuou 3,05%. No acumulado de 2023, a desvalorização é de 49,5%.

O DEVA11 é um dos fundos que compraram CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) de empresas que fazem parte do Grupo Gramado Parks – três das quatro empresas do grupo estão em recuperação judicial e com uma dívida de R$ 1,36 bilhão.

Desde a divulgação dos problemas de inadimplência nesses CRIs, as cotas do DEVA11 perdem valor. O fundo informou que em março estava com 70,8% da carteira de recebíveis adimplente. Esse percentual, em fevereiro, era de 94,3%. Se há menos recebíveis sendo pagos em dia, menor será o que o fundo poderá distribuir em dividendos aos cotistas.

Essa desvalorização foi agravada após a Justiça, na semana passada, determinar que a securitizadora Fortesec, responsável pela emissão dos CRIs, fizesse a devolução dos recebíveis das empresas para o Grupo Gramado Parks.

Outro fundo que tem sofrido com esse imbróglio é o Hectare HCTR11, que fechou o pregão em queda de 2,79%.

Na contramão desse movimento, o fundo de lajes corporativas Tellus Properties TEPP11 encerrou a sessão com uma valorização da cota de 3,31%. Nesta terça-feira, a carteira anunciou um novo contrato de locação.

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Maiores altas desta terça-feira (25):

Maiores baixas desta terça-feira (25):

Fonte: B3

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TEPP11 aluga espaço para CCR; LOFT11 tem amortização de cotas

Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:

TEPP11 tem novo contrato com CCR e OURE11 renegocia com Wework

O Tellus Properties (TEPP11) fechou um novo contrato de locação com a concessionária CCR e sinalizou impacto positivo nas cotas do fundo.

Segundo comunicado da BRL Trust, administradora do fundo, o contrato é referente a uma área de 509,7 metros quadrados no quarto andar do Edifício Passarelli, em Pinheiros, São Paulo (SP). O contrato foi celebrado entre o fundo é a Concessionária Bloco Sul e a Concessionária Bloco Central, ambas do Grupo CCR.

O prazo da locação é de 120 meses, com uma carência de cinco meses. Após o término desse prazo, é esperado um impacto de R$ 0,01 no resultado da conta do fundo.

Com esse aluguel, a taxa de vacância do fundo caiu de 6,57% para 5,19%.

Já a Ouroinvest Renda Estruturada (OURE11) fechou a renegociação (aditivo) do aluguel da Wework em um imóvel localizado na rua Hélios Seeliger, na Barra da Tijuca, Rio.

O fundo é proprietário de 50% do imóvel. Segundo o administrador do OURO11, O Banco Ourinvest, foi feito um aditivo fixando o valor do aluguel em R$ 381,8 mil, 17% em relação ao anterior. No entanto, não será alterado o valor que o fundo irá receber mensalmente, que é de R$ 222, 8 mil. Isso porque foi elevado de 49,38% para 58,35% a parcela do aluguel que será remetida ao fundo.

LOFT11 faz amortização

A MAF, administradora de fundos, informou que o Loft III LFTT11 fará a amortização das cotas do fundo de investimento imobiliário.

Segundo o comunicado, as cotas de classe A (8555 mil) terão uma amortização de R$ 0,5453392 por conta, em um total de R$ 466,2 mil.

Esses valores serão depositados aos cotistas no dia 27 de abril.

Já o Loft I também terá amortização a ser paga na mesma data.

O valor é de R$ 0,37911199 por cota e ao todo são 1.962.500 cotas da Classe C, totalizando R$ 744 mil.

VTPL11 vende itens de demolição e móveis

O Fundo de Investimento Imobiliário FI Plus, administrado pelo BTG, fechou contrato para vender móveis e outros itens de imóvel localizado em São Bernardo (SP) que é de propriedade do fundo.

Pelo contrato, a demolidora Otabol irá pagar R$ 2,6 milhões para ficar com os itens da área de 233.255 metros quadrados, mas será compensada em R$ 100 mil referente à prestação de serviços.

Os R$ 2,5 milhões devidos serão pagados em três parcelas, sendo a primeira 60 dias após o início da demolição e a última 120 após essa data.

“O valor da venda dos referidos bens será deduzido do custo de aquisição do imóvel, portanto, não terá impacto na receita contábil e na distribuição de rendimentos do Fundo”, informou a administradora.

O fundo fechou ainda um contrato de permuta com a Log São Bernado para a cessão de parte do imóvel. O locatário irá arcar com os custos de obras e melhoria do imóvel.

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Dividendos hoje

Confira os FIIs que distribuem dividendos nesta terça-feira (25):

Fonte: StatusInvest

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Giro Imobiliário: Lavvi divulga prévia operacional

Prévia operacional da Lavvi (LAVV3)

E em meio às divulgações das prévias operacionais das construtoras, a Lavvi (LAVV3) reportou vendas líquidas de R$ 233,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, crescimento de 43% na comparação com primeiro trimestre de 2022.

Os lançamentos somaram R$ 436,1 milhões entre janeiro e março deste ano, uma elevação de 89% em relação ao mesmo período de 2022. Já a geração de caixa foi de R$ 10 milhões no primeiro trimestre de 2023.

Foram R$ 17,6 milhões em distratos, correspondendo a 20 unidades, das quais 13 unidades já foram vendidas dentro do próprio trimestre.

Os estoques totalizavam R$1,5 bilhão no 1T23, sendo apenas 1,2% de estoque pronto. O banco de terrenos (Landbank) atingiu a cifra de R$ 4,0 bilhões.

Aumento de capital da Gafisa (GFSA3)

O Conselho de Administração da Gafisa (GFSA3) homologou parcialmente o aumento de capital privado previamente aprovado em 10 de março de 2023, no montante de R$ 65,1 milhões, mediante a emissão de 9.276.939 ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, subscritas e totalmente integralizadas, pelo preço de emissão de R$ 7,02.