Tesouro Direto: taxas voltam a subir com produção industrial e serviços em foco

Os juros dos títulos do Tesouro Direto sobem nesta terça-feira (5). Os investidores têm dados do setor de serviços e da indústria para digerir na sessão de hoje.

Mais cedo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que a produção industrial brasileira caiu 0,6% em julho, após ter registrado alta de 0,3% em maio e estabilidade em junho.

Na comparação com julho de 2022, houve queda de 1,1%. Com o resultado, a indústria brasileira acumula recuo de 0,4% no ano e tem estabilidade em 12 meses.

Os números vieram piores do que os esperados pelo consenso de analistas, que previam queda de 0,3% na comparação mensal e retração de 0,5% na comparação anual.

Já o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do Brasil subiu de 50,2 para 50,6 em agosto, se recuperando de queda em julho. Os dados divulgados pela S&P Global mostram o sexto mês consecutivo que a atividade fica acima do nível neutro, de 50,0.

Na zona do euro, o PMI composto caiu de 48,6 em julho para 46,7 na leitura final de agosto. Com o resultado, o indicador alcançou a mínima em 33 meses. Analistas ouvidos pela FactSet esperavam índice de 47.

No Tesouro Direto, as taxas voltam a subir após uma sessão de queda na segunda-feira. O Tesouro IPCA+ 2029 entregava rentabilidade de 5,28% na primeira atualização do dia, às 9h23, contra taxa de 5,19% ontem. A taxa do Tesouro IPCA+ 2040 subia de 5,44% para 5,52%, enquanto a do papel para 2045 avançava de 5,67% para 5,74%.

Nos prefixados, o título com vencimento em 2033 entregava rentabilidade de 11,16% ante 11,05% ontem. A taxa do Tesouro Prefixado 2029 subia de 10,85% para 10,95%, e a do Tesouro Prefixado 2026 avançava de 10,22% para 10,28%.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta terça-feira (5):