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Com a agenda econômica esvaziada nesta terça-feira (6), as taxas dos títulos públicos seguem caindo. Na véspera, os juros recuaram após falas do diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central (BC), Mauricio Moura.
Em live, Moura disse que a Selic “vai voltar a cair em algum momento”, assim que as condições permitirem.
Com a inflação no radar dos investidores, o mercado repercute o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). O indicador mostrou queda de 2,33% no mês, ante -1,01% em abril, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vagas (FGV).
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Com este resultado, o índice acumula variação de -3,56% no ano e de -5,49% em 12 meses. Em maio de 2022, o índice havia subido 0,69% e tinha elevação de 10,56% em 12 meses.
No Tesouro Direto, a remuneração do Tesouro Prefixado 2029 alcançou o menor patamar desde que o título passou a ser oferecido, em fevereiro do ano passado: chegou a 10,93% ao ano, ante 11,04% na sessão anterior.
O piso de remuneração entre os prefixados era de 10,68% ao ano, oferecido pelo Tesouro Prefixado 2026. Mais cedo, a taxa chegou a 10,62%, a menor na abertura desde 30 de dezembro de 2021. Os juros do Tesouro Prefixado 2033, por sua vez, caíam para 11,10% ao ano contra 11,18% na véspera. O título deposita juros semestrais.
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Nos títulos de inflação, a rentabilidade real caía em todos os prazos. No papel mais curto, que vence em 2029, o retorno era de 5,24% ao ano contra 5,25% na sessão anterior. Já no título de vencimento mais longo, em 2055, a rentabilidade real caía de 5,61% ontem para 5,56% na última atualização de hoje.
Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na tarde desta terça-feira (6):
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