Tesouro Direto: rentabilidade de prefixados recua para até 10,01% com ata do Copom em foco

Mercado faz ajustes nos preços, enquanto o Banco Central reafirma que ritmo de corte na Selic não deve ser alterado

Leonardo Guimarães

Dinheiro na carteira (Brenda Beth/Getty Images)
Dinheiro na carteira (Brenda Beth/Getty Images)

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Os juros dos títulos do Tesouro Direto operam em queda nesta terça-feira (8). As taxas reagem à ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), divulgada hoje pela autarquia.

O documento mostra que o Comitê julgou como pouco provável uma intensificação do ritmo de ajustes. Ou seja, o ciclo deve seguir a magnitude do primeiro corte, de 0,5 ponto percentual.

Para os diretores do Banco Central, apenas surpresas positivas “significativas” com a economia brasileira levariam a um corte superior a 0,5 p.p. nos juros. Para a autarquia, fatores como “reancoragem bem mais sólida das expectativas, abertura contundente do hiato do produto ou dinâmica substancialmente mais benigna do que a esperada da inflação de serviços” causariam a intensificação do ritmo de ajustes.

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No Tesouro Direto, o título de inflação para 2029 entregava rentabilidade de 4,96% às 9h24, ante 4,98% na véspera. Já a taxa do Tesouro IPCA+ 2035 caía de 5,18% para 5,15%. A rentabilidade real do Tesouro IPCA+ 2040 saía de 5,26% na véspera para 5,23% hoje, enquanto a do Tesouro IPCA+ 2055 recuava de 5,39% para 5,34%.

Nos prefixados, o papel para 2033 tinha rentabilidade anual de 10,79% ante 10,82% ontem. A taxa do Tesouro Prefixado 2029 caía de 10,67% para 10,62%, enquanto a do Tesouro Prefixado 2026 recuava de 10,02% para 10,01%.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta terça-feira (8):