Tesouro Direto: seguindo Treasuries, juros de prefixados têm forte queda para até 10,67%

Referência para os emergentes, mercado americano de renda fixa reabre com juros em queda nesta terça-feira

Leonardo Guimarães

(Gearstd/Getty Images)
(Gearstd/Getty Images)

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As taxas dos títulos do Tesouro Direto continuam recuando nesta terça-feira (10). Os juros seguem o movimento do mercado de renda fixa americana, que retorna hoje do feriado de Columbus Day e repercute falas de dirigentes do Federal Reserve (banco central dos EUA, Fed).

Ontem, o vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, e a presidente da distrital de Dallas, Lorie Logan, disseram que a escalada nas taxas das Treasuries pode evitar nova alta dos juros pelo Fomc, o que animou os mercados globais.

Por volta das 10h50, o juro do Treasury de 5 anos dos EUA tinha forte recuo de 4,75% para 4,64%, enquanto a rentabilidade do papel de 30 anos caía de 4,95% para 4,88%.

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No cenário local, com agenda esvaziada, resta aos investidores acompanhar o movimento da renda fixa norte-americana. Na primeira atualização do dia, às 9h21, o Tesouro Prefixado 2026 entregava rentabilidade de 10,67%, ante taxa de 10,86% no início da sessão de ontem. A taxa do Tesouro Prefixado 2029 caía de 11,65% para 11,52%, enquanto a do prefixado para 2033 recuava de 11,96% para 11,82%.

Nos títulos de inflação, destaque para a rentabilidade real do Tesouro IPCA+ 2032, que caía de 5,79% para 5,58%. O juro real do título de inflação para 2029 recuava de 5,69% para 5,55%. A maior rentabilidade era oferecida pelo Tesouro IPCA+ 2045, que pagava 5,92%, após oferecer 6,02% na véspera.

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta terça-feira (10):

FGV: IGP-M cai 0,30% na 1ª prévia de outubro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) recuou 0,30% na primeira prévia de outubro, após queda de 0,50% na mesma leitura de setembro, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O movimento foi puxado por mais um recuo na margem do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), de 0,44%, ante declínio de 0,73% em igual período em setembro. Nesta leitura, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) também teve deflação, de 0,06%, após alta de 0,12% na primeira prévia do mês anterior.

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IPC-Fipe avança 0,27% na 1ª quadrissemana de outubro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,27% na primeira quadrissemana de outubro, desacelerando levemente ante o ganho de 0,29% observado no fechamento de setembro, de acordo com dados publicados nesta terça pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Na leitura inicial deste mês, quatro dos sete componentes do IPC-Fipe perderam força: Transportes (de 0,61% em setembro a 0,39% na primeira quadrissemana de outubro), Despesas Pessoais (de 1,45% a 1,43%), Saúde (de 0,48% a 0,41%) e Vestuário (de 0,27% a 0,23%).