Tesouro Direto: taxas de títulos de inflação sobem acima de 5% com política no radar

Rentabilidade dos prefixados, por outro lado, recua após várias sessões de alta

Leonardo Guimarães

(Pixabay)
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As taxas dos títulos do Tesouro Direto mantêm tendência observada na véspera e operam em direções mistas nesta quinta-feira (24). Com a agenda local de indicadores esvaziada, as atenções se voltam para a cena política.

Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória que reajustou o salário mínimo para R$ 1.320 em 2023. O texto ainda estabelece uma nova política de reajuste anual e corrige a tabela do Imposto de Renda, isentando de cobrança quem recebe até R$ 2.112 por mês. A segunda faixa, sobre a qual incide a alíquota de 7,5%, também foi alterada, passando para o intervalo de R$ 2.112,01 a R$ 2.826,65. Neste caso, a parcela a deduzir do IR é de R$ 158,40.

Nos Estados Unidos, o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu para 230 mil na semana encerrada em 19 de agosto, segundo dados do Departamento do Trabalho. O indicador veio abaixo da projeção do consenso de analistas, de 240 mil solicitações.

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No Tesouro Direto, os títulos de inflação voltam a oferecer rentabilidade real acima de 5% ao ano. A taxa do Tesouro IPCA+ 2029 subia de 4,99% para 5,01%. Já o juro real do papel com vencimento em 2035 subia de 5,23% para 5,29%. A rentabilidade do Tesouro IPCA+ 2045 subia de 5,54% para 5,61%, enquanto a do Tesouro IPCA+ 2055 avançava de 5,42% para 5,48%.

Nos prefixados, o movimento das taxas é de queda após várias sessões de alta. O título com vencimento mais longo, em 2033, pagava 11,09% ao ano ante 11,11% na manhã de ontem. Já o Tesouro Prefixado 2029 tinha taxa de 10,82% contra 10,86% ontem. A rentabilidade do papel para 2026 caía de 10,14% para 10,10%.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta quinta-feira (24):

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