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As taxas dos títulos do Tesouro Direto recuam na manhã desta terça-feira (24), refletindo alívio nos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries) no final da sessão de ontem.
Hoje, porém, os Treasuries voltam a subir enquanto o mercado norte-americano analisa a temporada de balanços corporativos. O papel de 30 anos oferecia taxa de 4,99% por volta das 10h50 ante 4,97% no ajuste anterior. As taxas do papel de 10 anos subiram ao maior nível em 16 anos na segunda-feira. Hoje, o título tem rentabilidade anual de 4,88%.
As atenções locais se voltam para o Congresso. Há expectativa de votação na Câmara do projeto de lei de taxação dos fundos de alta renda (exclusivos e offshore), enquanto o Senado deve aprovar a extensão do benefício da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores até 2027.
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Ontem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou sobre a área fiscal e as condições de liquidez no exterior, que tornam mais difícil a “lição de casa” de países emergentes. A fala fez os juros futuros subirem no fim da sessão desta segunda-feira (23).
No Tesouro Direto, a rentabilidade dos prefixados chama atenção ao cair até 20 pontos-base, caso da taxa do Tesouro Prefixado 2033, que caía de 11,98% no início da sessão de ontem para 11,78% na primeira atualização desta terça-feira, às 9h25. A rentabilidade anual do Tesouro Prefixado 2029 recuava de 11,76% ontem para 11,56%, enquanto a do papel para 2026 caía de 11,12% para 10,94%.
Nos títulos de inflação, destaque para a taxa do Tesouro IPCA+ 2055, que recuava de 6,06% para 5,95%, mesma magnitude da queda do juro real do Tesouro IPCA+ 2045, que saía de 6,04% para 5,93%. O título de inflação para 2029 pagava juro real de 5,77% ante 5,85% na véspera.
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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta terça-feira (24):
(Com Estadão Conteúdo)
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