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As taxas dos títulos do Tesouro Direto recuam nesta quarta-feira (25). Com a agenda de indicadores esvaziada, o cenário político volta ao focos dos investidores.
Uma das pautas acompanhadas pelo mercado é o Projeto de Lei sobre a taxação de fundos de alta renda. O relator da proposta, Pedro Paulo (PSD-RJ), sinalizou na noite de terça-feira (24) que a alíquota para a atualização dos ganhos acumulados pelos donos desses recursos pode subir de 6% para 8%.
A votação da proposta estava prevista para ontem, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou a reunião do Colégio de Líderes que sempre precede a pauta da semana na Casa, e o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta votar a proposta ainda nesta semana.
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Do outro lado do Palácio do Congresso Nacional, o Senado aprovou, nesta terça, um pedido de urgência para o projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Rodrigo Pacheco (PSG-MG), presidente da Casa, disse que o texto será incluído na pauta de hoje do plenário.
Nos Estados Unidos, investidores se concentram na divulgação de balanços corporativos. Meta (dona do Facebook), Boeing e IBM reportam resultados hoje. Os números da Amazon serão divulgados amanhã.
O mercado acompanha, às 17h45, um discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Investidores estarão atentos a qualquer pista sobre o rumo dos juros nos EUA.
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No Tesouro Direto, a taxa do piso dos prefixados, com vencimento em 2026, caía para 10,81% na primeira atualização do dia, às 9h23, ante 10,94% no início da sessão de ontem. A rentabilidade anual do Tesouro Prefixado 2029 recuava de 11,56% para 11,44%, enquanto a do Tesouro Prefixado 2033 caía de 11,78% ara 11,65%.
Nos títulos de inflação, o papel para 2055 pagava 5,92% ante juro real de 5,95% ontem. A taxa do Tesouro IPCA+ 2045 recuava de 5,93% para 5,90%, enquanto a do Tesouro IPCA+ 2035 caía de 5,83% para 5,80%.
Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta quarta-feira (25):
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Haddad fala com Campos Neto sobre indicações do governo ao Banco Central
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, que ele próprio anunciará as indicações para compor a diretoria do Banco Central, e que não resta nada para ainda ser definido sobre o assunto. Haddad explicou que está no momento comunicando a pessoas específicas sobre os futuros escolhidos – para que elas não saibam do anúncio pela imprensa – e que conversou nesta terça-feira, 24, com o presidente do BC, Roberto Campos Neto. Questionado sobre o perfil dos escolhidos, Haddad evitou especulações.
“Não vale a pena ficar especulando, daqui a pouco anuncio e fica tudo bem”, disse Haddad, emendando que as escolhas são “gente conhecida, com experiência na área”. “Não tem surpresa. Tive oportunidade de conversar com Roberto Campos Neto hoje”, informou o ministro, que ainda prevê um encontro com o presidente do BC nesta sexta-feira, 27.
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