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SÃO PAULO – Preferidos por muitos investidores, a aplicação em títulos públicos através do Tesouro Direto está entre aqueles investimentos que apresentam os menores riscos. Mesmo aqueles que operam no mercado de renda variável, muitas vezes recorrem a esses papéis para diversificar as suas aplicações.
Todavia, antes de achar que, quando se trata de títulos públicos, tudo é sempre garantido, é muito importante compreender a sua dinâmica e saber que a rentabilidade da aplicação está também relacionada com as taxas de administração cobradas pelos agentes de custódia.
Assim como nos fundos de investimentos referenciados DI, as taxas de administração aparecem como um importante elemento para as rentabilidades das aplicações em títulos públicos. A grosso modo, quem paga taxas mais altas, tem uma rentabilidade menor. Pelo menos é isso que vem ocorrendo nos últimos tempos.
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Taxa média é de 0,35%
Em pesquisa utilizando dados disponibilizados pelo Tesouro Direto, a InfoMoney verificou que, analisando os 30 principais agentes de custódia do país, a taxa de administração média cobrada é de 0,35% ao ano. A maior taxa é de 1,5%, enquanto que a menor taxa é de 0,20%. A surpresa é a Socopa Corretora que não cobra taxa alguma.
Entre aqueles que apresentam as menores taxas, estão as corretoras Ativa, Renascença e Theca, todas cobrando 0,20% ao ano. Já entre os agentes de custódia que têm as maiores taxas, estão as corretoras Ruy Lage e Geraldo Corrêa, com 1,5% e 1,0%, respectivamente, e as corretoras Solidus, Petra, Intra e banco Alfa, todos cobrando 0,50% anualmente.