Varejo sai de fundos de ações, enquanto clientes private investem mais

Fundos multimercados foram os que mais receberam aportes dos investidores classificados como varejo

Gabriella D'Andréa

(Shutterstock)
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SÃO PAULO – Com a instabilidade da bolsa de valores, os investidores de varejo e varejo “alta renda” (segmentados pelos bancos desta maneira) preferiram sair dos fundos de ações nos primeiros 8 meses do ano.

De acordo com dados da Anbima (Associação das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), entre janeiro e agosto deste ano, a captação líquida (diferença entre depósitos e saques) dos fundos de ações ficou negativa em R$ 839,4 milhões entre os clientes do varejo “alta renda” e negativa em R$ 366,6 milhões entre os clientes de varejo.

Na direção oposta, os clientes private (também segmentados pelos bancos e com investimentos acima de R$ 1 milhão) aceitaram correr mais risco. Neste segmento, os depósitos em fundos de ações superam os saques em R$ 476,7 milhões.

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Movimento contrário
Em contrapartida, os investidores de varejo investiram mais nos fundos multimercados. Prova disso é a captação líquida de R$ 1,994 bilhão.  Já os clientes classificados como private saíram mais dos fundos curto prazo e a captação ficou negativa em R$ 364,8 milhões.