Publicidade
“Estou otimista com a bolsa, mas pessimista com o valuation”. Essa frase foi dita pela Louise Barsi, sócia-fundadora da AGF e filha do maior investidor individual da história do nosso país, no último episódio do Stock Pickers.
Num momento extremamente oportuno, após o corte de 50 pontos base na taxa de juros, o assunto não poderia ser mais bem colocado no programa. Junto a Louise, Felipe Ruiz e Fábio Baroni, ambos sócios da AGF, dividiram a bancada conosco.
A metodologia criada por Luiz Barsi, aprimorada pelo time da AGF, não leva em consideração os fatores macro para tomada de decisão. O foco é o micro das empresas, a leitura dos dividendos e da concentração da carteira em poucos (e bons) negócios.
Continua depois da publicidade
Porém, eles assumem que o início do corte de juros deve gerar fluxo para a Bolsa. Complementando essa ideia, Louise disse a frase que começo esse texto.
Ou seja, a migração de recursos da renda fixa para a Bolsa a deixa otimista em relação aos preços que devem andar, mas pessimista com os valuations e oportunidades. Ela já antecipa que, em algum momento, deve passar a fazer caixa.
É no momento que os juros estão altos e a Bolsa está “largada” que você deveria comprar, não o contrário. Dito isso, Baroni afirmou que, a despeito dessas condições, é possível encontrar oportunidades todos os meses, em maior ou menor escala, e isso não deveria impedir seus aportes mensais.
Continua depois da publicidade
Dentre os assuntos discutidos, um que me chamou a atenção foi a tese de investimento da AGF em Taurus. Mesmo sendo uma empresa fora dos setores foco da casa, Felipe explicou o otimismo para que seja uma das principais posições da carteira.
Um ativo fora do consenso de mercado e que pode ser exemplo das vantagens para a pessoa física investir diretamente em ações. O episódio ficou uma aula para qualquer investidor e investidora individual, que tenha interesse em ações.
Confira o resultado desse papo aqui.
Continua depois da publicidade