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A máxima de que uma boa estratégia de investimentos deve ter como foco o longo prazo vale para praticamente todas as classes de ativos. Mas uma em especial tem como horizonte prazos ainda maiores, mas com retornos potenciais que compensam os riscos assumidos e a menor liquidez. São os Fundos de Investimento em Participações em Infraestrutura (FIP-IE), produto ainda pouco explorado no Brasil mesmo oferecendo altos rendimentos e estabilidade de geração de caixa ao focarem em concessões de serviços do chamado monopólio natural, como saneamento, energia, transporte e logística.
Os fundos de infraestrutura pertencem à categoria de investimentos alternativos, que focam em ativos reais, e também incluem investimentos em imóveis e Private Equity ou Venture Capital.
“Nos produtos de infraestrutura os ativos são de longo prazo, normalmente com receitas atreladas à inflação e que após os investimentos iniciais serem feitos se tornam grandes pagadores de dividendos”, comenta José Guilherme Souza, sócio e Head de Infraestrutura da Vinci Partners, gestora referência em investimentos alternativos no Brasil.
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José Guilherme acrescenta que o fato de serem monopólios naturais favorece estes ativos, ou seja, não faz sentido ter uma concorrente no mesmo local, como duas redes de distribuição de energia, por exemplo, para servir clientes em uma mesma área de concessão.
Potencial de crescimento
Embora a Vinci Partners tenha um longo histórico de investimento em infraestrutura, com quase 20 anos de experiência e cerca de R$ 3 bilhões sob gestão no segmento, esta classe de investimento alternativo ainda é pouco explorada no país.
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“No resto do mundo, o investimento na classe de ativo “Infraestrutura” por gestores de recursos começou a se desenvolver, grosso modo, ao longo das últimas duas ou três décadas. E aqui é ainda mais recente dado o longo histórico de investimentos com recursos públicos em projetos de infraestrutura e pela abertura ao setor privado inicialmente marcada pela atuação de grandes construtoras, mais interessadas em pôr de pé o projeto e não necessariamente em obter ganhos com a operação dos ativos”, explica o sócio da Vinci.
“Na medida em que surgem novas gestoras, produtos que provem seu valor, com bom retorno, os FIPs-IE vão ganhar espaço porque são muito interessantes como parte da diversificação do portfólio.”
Isenção
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Do ponto de vista tributário, os FIP-IE gozam da mesma isenção de IR sobre os rendimentos para pessoa física dos Fundos Imobiliários, mas adicionalmente também ganharam isenção sobre o ganho de capital, o que não ocorre com os FIIs.
Via de regra, em termos de estratégia, há duas opções – investir em produtos que adquirem ativos performados para seu portfólio, visando a obtenção de rendimentos recorrentes, ou em ativos a serem construídos, buscando ganho de capital.
“A estratégia de ganho de capital, que tem todos os riscos envolvidos na construção de projetos de infraestrutura, tais como riscos ambientais, fundiários, de engenharia, prazo e valor das obras, etc, oferece maior retorno do que a estratégia de renda que é mais protegida”, comenta José Guilherme.
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Quem opta pela estratégia de renda, busca um nível de risco menor, e está adquirindo cotas de um fundo (FIP-IE) que investe em ativos já em operação e pagando dividendos. Outra característica destes fundos é poderem ser negociados na bolsa, como ocorre com os FIIs, mas com uma diferença. Enquanto os imobiliários são acessíveis a qualquer investidor, o FIP-IE ainda está disponível apenas aos investidores qualificados e profissionais.
É o caso do fundo VIGT11, da Vinci Partners, que foca na estratégia de renda comprando participações societárias em ativos de geração renovável e transmissão de energia já performados.
Já para a estratégia de ganho de capital, em novembro de 2021, a Vinci anunciou como primeiro investimento, uma parceria com a Gradiente Energia (Grupo Electra) para construírem um parque solar na Bahia, de 500 megawats de capacidade instalada, e uma usina eólica no Rio Grande do Sul, de 120 MW.
A Vinci tem um longo histórico de investimentos no setor de energia como a criação da Equatorial Energia e a aquisição do controle da Light, já desinvestidos.
“A Equatorial, é um case de muito sucesso. Compramos a primeira empresa, a CEMAR, praticamente quebrada, reorganizamos, fizemos o IPO da Equatorial, crescemos com a aquisição de outra empresa em dificuldade, a CELPA, e depois realizamos o desinvestimento final de nossa posição de controle em 2015 com retornos espetaculares”, lembra Souza.
Ele cita outra aposta certeira da Vinci na estratégia de ganho de capital, ao comprar, em 2017, duas concessões de linha de transmissão (LT), desenvolver e construir os ativos, colocar os ativos em operação, e que agora já estão na fase de desinvestimento, gerando retornos entre 3 vezes e meia e quatro vezes o capital investido pelos os investidores do fundo.
Outras frentes
Além de energia, a Vinci tem duas outras frentes de investimento em infraestrutura. Em Água e Saneamento, a gestora tem o fundo Vinci Água e Saneamento que desde o ano passado vem buscando fazer os primeiros aportes no setor, tendo participado dos leilões para concessão em Maceió (AL) e no Rio de Janeiro. O fundo tem capacidade para atingir até R$ 3 bilhões em investimentos no setor.
O terceiro setor alvo dentro da estratégia da Vinci Partners é o de transporte e logística, principalmente nos segmentos de rodovias e portos. A gestora estuda participar da privatização das rodovias federais do Paraná, das concessões das rodovias de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. Já no setor portuário, a empresa analisa uma potencial aquisição de um projeto de um terminal portuário no sul do Brasil, e avalia em detalhes a privatização das Companhias Docas, começando pela Docas do Espírito Santo (CODESA), no começo do ano que vem, e já de olho no principal ativo que deve ser leiloado posteriormente, o porto de Santos, o maior da América Latina.
Embora o único fundo de infraestrutura da Vinci Partners listado na bolsa seja o de energia, o sócio da gestora vê com boa perspectiva o caminho dos FIPs-IE para chegar a um número maior de investidores, como já ocorreu com os FIIs.
“Um passo importante, que pode ocorrer em 2022, é a CVM rever a regra de acesso aos FIPs-IE na bolsa, hoje limitado a investidores com mais de R$ 1 milhão de patrimônio. Considero uma evolução natural destes fundos”, comenta José Guilherme, acrescentando que com mais FIPs-IE no mercado e gestores comprovando o bom trabalho e retorno ao investidor, esta classe de investimento alternativo tende a crescer. A Vinci Partners, além de possuir um destacado histórico de bons retornos a seus investidores, também oferece ao investidor uma plataforma completa de RI que inclui relatórios mensais, webinars trimestrais e informações detalhadas da estratégia, dos ativos, e seus resultados.
Rentabilidade
O retorno do portfólio da Vinci Partners voltado à classe de ativos de infraestrutura nos últimos 15 anos vem batendo com folga o CDI e o desempenho da bolsa, tanto em dólar como em reais.
O relatório do terceiro trimestre deste ano mostra que quem investiu no portfólio de infraestrutura da Vinci Partners multiplicou o capital por 3,6 vezes, contra 1,3 vezes para quem aplicou no CDI e de 1,4 vezes quem optou por aportes na B3.
A taxa interna de retorno dos investidores, na mesma base de comparação, entre 2006 e o 3º trimestre deste ano, foi de 81,6% nos produtos de infraestrutura da Vinci, contra 9% para apostas em CDI e 14,4% na bolsa, em média.
“Somos uma equipe que faz isto há quase 20 anos, mesmo antes de fundarmos a Vinci. Temos consistente track record no setor e tivemos resultados muito positivos para nossos clientes ao longo da nossa trajetória. Acredito que investimentos alternativos vão chegar com o tempo a novos investidores e se desenvolver no país.” – avalia José Guilherme Souza.
Conheça mais sobre a área de Infraestrutura da Vinci Partners em vincipartners.com/negocios/infraestrutura e vincienergia.com.br.