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O investidor brasileiro nos últimos dois anos passou a ter acesso a uma gama muito maior de ativos com diversificação internacional, fruto de mudanças regulatórias e da ampliação na oferta de produtos por bancos e corretoras. A possibilidade de incluir nas carteiras de investimentos fundos internacionais, de ações ou renda fixa, ETFs – que replicam índices de ações – e mesmo os chamados BDRs traz uma série de benefícios ao portfólio.
A importância da diversificação internacional não é novidade, mas o ambiente macroeconômico global tem dado mais visibilidade a esta estratégia que pode ser utilizada pelos diferentes perfis de investidor, em maior ou menor grau dependendo do apetite a risco.
“A baixa correlação entre os mercados internacionais e o brasileiro é um fator importante a favor da diversificação regional. Quando temos ruídos domésticos e a bolsa cai não afeta o desempenho de outros mercados, como o americano”, explica Jennie Li, analista estrategista de Ações da XP.
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Outro aspecto importante para a inclusão de ativos do exterior na carteira, destacada pela analista, é o acesso à temas que não estão disponíveis no Brasil.
Jennie Li, que trabalhou em uma grande instituição financeira em Nova Iorque conduzindo pesquisas sobre a economia e os mercados de capitais globais e também no Private Bank da instituição, destaca o peso elevado de commodities na bolsa brasileira e a concentração excessiva em alguns setores.
“No S&P 500, por exemplo, 30% é composto por empresas de tecnologia, que no Brasil não chega a 1%. Lá fora tem empresas de carros elétricos, computação em nuvem, semicondutores, streamings que aqui não estão disponíveis ao investidor”, explica a analista da XP.
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Do mercado de ações global, o Brasil representa apenas 1%, o que é muito pouco do universo de ativos que podem receber parte dos recursos dos investidores.
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Fundos
Para diversificar a carteira, o brasileiro tem disponível hoje fundos de ações e de renda fixa principalmente de gestão passiva, normalmente atrelados a um índice. Já os produtos de gestão mais ativa estão reservados para os investidores qualificados.
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Uma das dúvidas mais comuns do investidor que começa a incluir em sua carteira fundos de investimentos internacionais é sobre o efeito da moeda no retorno final, ou seja, se vale mais a pena comprar um produto com hedge cambial ou sem.
“Quando o real se desvaloriza acaba sendo positivo para quem tem um fundo exposto à outra moeda, o dólar por exemplo. Já se a moeda local (real) sobe de valor, o retorno final do produto acaba sendo menor”, explica a analista se referindo ao cenário em que o produto não tem hedge.
Para Jennie Li, o mais importante é o investidor entender o que significa ter um produto com ou sem proteção cambial. “Se ele escolher um produto com hedge (proteção), o retorno final do produto será o de seus ativos, independentemente se o dólar sobe ou cai.”
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Na visão da analista da XP, pelo menos uma parte da carteira deveria estar em ativos do exterior e com exposição ao dólar. O motivo, explica, é que funciona como uma proteção em cenários de crise.
“Se há uma crise global ou mesmo doméstica, a tendência é sempre o dólar se fortalecer o que é importante no retorno dos produtos com exposição cambial, que ganham neste cenário”, diz a analista lembrando que as eleições de 2022 a tendência é maior volatilidade no mercado local.
BDRs
A opção de investir em ações americanas, via compra de BDRs na B3, é também destacada pela analista. “O fato de os BDRs desde o ano passado poderem ser comprados pelo investidor pessoa física é muito importante neste processo. Todo mundo consome produtos como Coca-Cola, Netflix ou Apple e faz sentido que a gente também invista nestas companhias”, explica Jennie.
Além dos Estados Unidos
Outro fator importante lembrado pela analista é que no processo de diversificação internacional o investidor não olhe como se fosse um bloco só, mas entenda diferenças regionais na hora de compor o portfólio.
“Estados Unidos é o mais defensivo, se acontece alguma crise as pessoas correm para dólar e mercado americano. Ásia é um investimento de longo prazo, a China deve se tornar a primeira economia do mundo até o fim da década. Tem muita coisa ocorrendo lá, mas para retorno em cinco ou 10 anos”, afirma, acrescentando que na Europa o mercado é mais parecido com o Brasil, tem mais exposição a setores cíclicos e sensíveis à atividade econômica, interessante neste momento.
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