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O movimento de desbancarização no Brasil está apenas começando. Um estudo da Oliver Wyman mostra que os grandes bancos do país ainda concentram cerca de 95% dos ativos de investimento do segmento de varejo. Nos Estados Unidos, esse percentual é de apenas 13%. A situação por aqui, portanto, deve mudar muito. E é diante desse cenário que a RP Capital se prepara para assumir o lugar deixado pelos bancos.
O maior símbolo dessa preparação é o novo espaço da empresa. A RP — que é uma assessoria de investimentos vinculada ao Grupo XP — inaugurou um novo escritório com mais de 400 metros quadrados em Ribeirão Preto (SP) em um dos bairros mais nobres da região.
A empresa tem atualmente 22 assessores. O escritório novo comporta o triplo de profissionais. A RP espera ocupá-los com profissionais experientes do mercado financeiro e capacita-los para um atendimento diferenciado.
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“Os próximos dois anos são fundamentais para definir posicionamento de mercado. Os investimentos sairão dos grandes bancos e nós estamos nos posicionando para ganhar marketshare”, afirma Rafael Pavan, sócio da RP. Se o objetivo é triplicar o número de assessores, quando se trata de clientes e seu patrimônio a ambição da RP é ainda maior: chegar aos R$ 4 bilhões sob custódia em 2020.
A nova casa: com novo escritório, RP tem capacidade para triplicar número de assessores
Os objetivos são compatíveis com o crescimento acelerado que a RP tem desde o seu início. Há pouco mais de quatro anos no mercado, ajudando seus clientes a melhorar os investimentos, a empresa está prestes a chegar ao valor de R$ 1 bilhão sob custódia, atuando exclusivamente em Ribeirão Preto.
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Além de ser o maior escritório de Ribeirão Preto, a RP também está entre os maiores escritórios com operação offshore no Brasil — o que coloca a empresa em quarto lugar no ranking de offshore da XP. Essa operação é fruto de uma fusão realizada com o escritório B&M, que não só aumentou o tamanho da RP como também agregou em conhecimento de mercado e ampliou as possibilidades de crescimento.
Diferentemente da maioria dos escritórios de investimentos, em que cada assessor tem sua carteira de clientes, na RP existe apenas uma carteira: a do escritório. Os clientes são divididos entre os assessores de maneira a beneficiar a todos. “Dessa forma, não há competição entre os assessores e podemos indicar para cada cliente o assessor que melhor se encaixa em seu perfil”, afirma Pavan. Para isso, o escritório tem, por exemplo, assessores mais voltados para renda variável e outros para renda fixa.
Ainda no processo de gestão, os assessores da RP têm um plano de carreira que começa com um período de captação de clientes e de incubação. Aos poucos, o assessor vai crescendo e pode, meritocraticamente, ter a oportunidade de se tornar sócio do negócio.
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Os sócios. Da esquerda para a direita: Rafael Sampaio Geretto Pavan, Rafael Pereira dos Santos Cruz e Luiz Antonio Fukuhara Filho
O modelo de gestão parece ter dado certo: a qualidade no atendimento cresce significativamente no ranking NPS – pesquisa de qualidade no atendimento realizada semestralmente com os próprios clientes.
A RP está no ranking parcial dos melhores escritórios de investimentos e deve integrar o G20 — grupo formado pelos 20 escritórios da XP com maior destaque. “Nosso maior ativo são nossos clientes. Temos que melhorar a experiência deles conosco a cada dia e estamos investindo muito na contratação e treinamento de novos assessores”, comenta Pavan. A julgar pelos planos dos sócios, a RP tem muito mais o que avançar. E o escritório de 400 m² pode ficar pequeno em breve.
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