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O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin afirmou nesta segunda-feira (23), que a mais próspera das parcerias é a entre o Brasil e a China, e destacou o país asiático como o mais importante parceiro comercial brasileiro nos dias atuais. Alckmin frisou que os dois países têm relações comerciais nas mais diversas áreas, a exemplo de saúde, aviação, mineração, financeira, energia e petróleo.
Ele destacou os investimentos recentes das chinesas BYD e GWM no País, no segmento de veículos elétricos.
“Tenho certeza que vamos poder avançar ainda mais em investimentos recíprocos e parcerias que são a melhor maneira de celebrarmos os 50 anos de amizade e de aproximação econômica e cultural, e os 20 anos da Cosban Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação”, declarou Alckmin.
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O vice-presidente relembrou a viagem recente do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à China e afirmou que foram assinados inúmeros acordos que vão facilitar ainda mais o investimento entre os países.
Alckmin emendou que foram realizadas reuniões com empresários brasileiros e chineses a fim de ouvi-los para entender como trabalhar ainda mais para avançar nesse objetivo.
“Gilberto Freyre dizia: o Brasil é a China tropical”, citou o vice-presidente.
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Alckmin participou do encerramento da Conferência Anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), em São Paulo. No mesmo evento, a secretária de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres afirmou que “os chineses são parceiros de primeira grandeza nesse novo momento de investimento em infraestrutura no Brasil”, em referência ao novo PAC.
A secretária reiterou que a neoindustrialização é prioridade do governo e frisou que a sustentabilidade e a tecnologia são pilares desse projeto, que deverá resultar em avanços significativos para a diversificação das exportações.
Por outro lado, Prazeres admitiu que quando se pensa no potencial para a expansão da exportação de alimentos processados ou mesmo de bens industriais, como máquinas e equipamentos, é preciso ter em mente que esse movimento não tende a se refletir no curto prazo em uma pauta de exportação muito diferente da atual, dada a magnitude das exportações de soja.
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“A China é o principal parceiro comercial do Brasil há muito tempo, desde 2009, e estamos caminhando para um recorde de exportação para a China neste ano, vamos superar os US$ 90 bilhões do ano passado”, disse.
“O Brasil perdeu competitividade industrial nos últimos anos e é importante retomá-la para diversificar as exportações. É importante que a neoindustrialização se refletia na nossa pauta exportadora”, complementou.
(Com Agência Estado)