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BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro recusou o convite para a posse do ministro Edson Fachin na presidência do Tribunal Superior Eleitoral na noite desta terça-feira alegando “compromissos preestabelecidos”.
“Considerando compromissos preestabelecidos em sua extensa agenda, o senhor presidente Jair Bolsonaro não poderá participar do referido evento. Assim, agradece a gentileza e envia cumprimentos”, diz o ofício enviado ao TSE e assinado pela chefe de gabinete adjunta do presidente, Cláudia Teixeira dos Santos Campos.
A agenda pública do presidente para esta terça, publicada no site da Presidência da República, não mostra nenhum compromisso no horário da pose de Fachin –e do ministro Alexandre de Moraes, que assume como vice-presidente do Tribunal. São quatro compromissos marcados, o último deles uma reunião com o advogado-geral da União, Bruno Bianco, entre 15h30 e 16h.
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Fachin e Moraes foram ao Planalto no dia 7 deste mês levar o convite a Bolsonaro, em um encontro que durou cerca de 10 minutos onde pouco foi falado. Depois, em uma entrevista, Bolsonaro reclamou de que dirigiu a palavra duas vezes a Moraes durante o encontro, mas o ministro não lhe respondeu.
Relator de diversos processos que envolvem o presidente no Supremo Tribunal Federal (STF), Moraes é alvo constante de críticas e ataques de Bolsonaro.
Outro alvo constante do presidente é o Judiciário e o sistema eleitoral do país, em especial a urna eletrônica. Depois de reduzir as críticas por algum tempo, Bolsonaro tem voltado a levantar suspeitas infundadas sobre o sistema e criticar os ministros do Supremo.