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SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou, nesta sexta-feira (10), pelas redes sociais, o professor Milton Ribeiro como o novo ministro da Educação. A nomeação foi oficializada com a publicação de edição extra do Diário Oficial da União.
“Indiquei o professor Milton Ribeiro para ser o titular do Ministério da Educação. Doutor em Educação pela USP, mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em Direito e Tecnologia. Desde maio de 2019, é membro da Comissão de Ética da Presidência da República”, publicou o presidente.
Pastor da igreja Presbiteriana em Santos, litoral de São Paulo, e vice-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ribeiro será o quarto ministro a comandar o MEC desde o início do governo. Antes dele, ocuparam a pasta Ricardo Vélez Rodríguez, Abraham Weintraub e Carlos Decotelli, que foi nomeado mas não chegou a tomar posse.
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Milton Ribeiro era “paulista” citado por Bolsonaro ao se referir aos candidatos ao cargo no MEC, após o fracasso com a nomeação de Decotelli – que pediu demissão depois da revelação de uma série de informações falsas em seu currículo. A pasta ficou quase um mês sem ministro efetivo.
De acordo com seu currículo disponível na plataforma Lattes, Ribeiro possui graduação em Teologia, pelo Seminário Presbiteriano do Sul (1981), e em Direito, pelo Instituto Toledo de Ensino (1990). Possui quatro especializações: Direito Imobiliário, pela Faculdades Metropolitanas Unidas (1997); Gestão Universitária, pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras; Teologia do Velho Testamento, pelo Mackenzie (2001) e pelo Centro Teologico Andrew Jumper (2002). É mestre em Direito pelo Mackenzie (2001) e em Educação pela Universidade de São Paulo (2006).
A nova escolha ocorre após Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, recusar convite para o posto, em meio a dias de ataques promovidos por apoiadores do escritor Olavo de Carvalho e políticos evangélicos aliados do governo.
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Além dos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus à Educação, o novo ministro terá a missão de aprovar a extensão do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) no Congresso Nacional, a realização do Enem e a implantação da Base Nacional Comum Curricular.