Câmara vai analisar tranquilamente mudanças no Senado, diz Lira sobre arcabouço fiscal

Presidente da Câmara também elogiou a postura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a costura do projeto do arcabouço fiscal

Estadão Conteúdo

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em sessão solene do Congresso Nacional (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em sessão solene do Congresso Nacional (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o Senado terá liberdade para alterações no projeto do arcabouço fiscal, enviado após aprovação na Câmara, em maio. O parlamentar também informou que a Casa terá prazo até o dia 31 de agosto para a análise do projeto, após retornar do Senado.

“Tive conversas com o relator, senador Omar Aziz (PSD-AM), e ele me fazia algumas questões e eu disse a ele: ‘Fique à vontade, a Casa deve, pode e tem o direito de modificar o que quiser'”, disse Lira em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. “Penso que a Câmara vai se debruçar com muita tranquilidade só sobre as alterações que o Senado fez, porque o resto do projeto já está em ordem.”

Lira também elogiou a postura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a costura do projeto do arcabouço fiscal. “[Houve] grandeza do ministro Haddad, que foi o negociador do governo nesse tema, em entender que, se não fizéssemos as alterações que a Câmara fez no texto original, não teríamos apoio no plenário daquela Casa”, disse o parlamentar.

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O presidente da Câmara defendeu o caráter do projeto, que garante responsabilidade fiscal e social. “Daí as capacidades de alterações que foram feitas com relação ao investimento se cumprir a meta de inflação.”