‘Com a âncora fiscal, acreditamos que vamos ter a redução de juros necessária’, diz Alckmin

Vice declarou que aprovação da reforma tributária trará de volta a competitividade da indústria, que tem perdido participação no PIB

Estadão Conteúdo

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), em coletiva de imprensa no CCBB, em Brasília (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), em coletiva de imprensa no CCBB, em Brasília (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, manifestou, nesta segunda-feira (17), confiança de que o novo arcabouço fiscal vai permitir as condições necessárias para o Banco Central (BC) começar um ciclo de corte dos juros. “Com a âncora fiscal, acreditamos que vamos ter a redução de juros necessária, porque o custo de capital é um dos principais itens da agenda de competitividade”, declarou, ao participar de seminário sobre gás e reindustrialização na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Ao elencar as causas de perda de competitividade que já derrubou a participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) de 30% para 11%, Alckmin julgou que a reforma tributária vai ajudar a reduzir um custo importante do setor, enquanto o câmbio, na avaliação dele, está competitivo.

Ele declarou aos empresários da indústria que a reforma tributária está “super bem encaminhada” e prometeu “todo o empenho” do governo para estancar a perda de densidade da indústria, onde são gerados, pontuou, os melhores empregos e salários.