Decisão de Moraes permitiu continuidade dos estudos para construção da Ferrogrão, diz ministro

Ministro também mencionou outras obras do setor ferroviário, como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e a Transnordestina

Estadão Conteúdo

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), após encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), no Palácio do Planalto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), após encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), no Palácio do Planalto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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O ministro dos Transportes, Renan Filho, elogiou nesta terça-feira (22), a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em permitir a continuidade dos estudos para a construção da Ferrogrão, ferrovia de 933 quilômetros que ligará Sinop (MT) a Miritituba (PA). A afirmação foi feita durante reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que contou com a presença de membros do Conselho Superior de Infraestrutura (Coinfra) e do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), no período da tarde desta terça.

A Ferrogrão, assim como a BR-319, ficou de fora do novo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas continua em estudos.

Segundo Renan Filho, caso os estudos não fossem permitidos, levaria muito mais tempo para a construção da Ferrogrão.

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Os atuais passos, de acordo com ele, são atualizar a viabilidade econômica para o projeto, além dos desafios ambientais. No entanto, ele também destacou que o momento demonstra que o governo não descarta a possibilidade de investir em infraestrutura.

“Vamos fazer um amplo debate com setores produtivos (sobre Ferrogrão)”, acrescentou Renan Filho.

Durante o encontro, o ministro também mencionou outras obras do setor ferroviário, como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e a Transnordestina, a qual ele prevê que o prazo de entrega deveria ser para 2026, mas deve se estender até 2027.

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As ferrovias já estão sendo construídas, de forma que ele as considera possíveis alternativas para o escoamento de cargas para os portos para exportação.