Eduardo Bolsonaro defende “uso da força” contra Maduro

"Ninguém quer uma guerra, a guerra é ruim, se perde muitas vidas, há efeitos colaterais, mas Maduro não vai sair do poder de maneira pacífica", afirmou

Equipe InfoMoney

(Lucio Bernardo Junior/ Câmara dos Deputados)
(Lucio Bernardo Junior/ Câmara dos Deputados)

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SÃO PAULO, 22 MAR (ANSA) – O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, disse nesta sexta-feira (22) que, “de alguma maneira”, será necessário o “uso da força” para derrubar o regime de Nicolás Maduro na Venezuela.

A declaração foi dada ao jornal La Tercera, do Chile, em meio à visita oficial de Bolsonaro ao país andino. “Ninguém quer uma guerra, a guerra é ruim, se perde muitas vidas, há efeitos colaterais, mas Maduro não vai sair do poder de maneira pacífica”, afirmou Eduardo, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e figura influente na política externa do governo.

“De alguma maneira, em alguma medida, em algum momento, será necessário o uso da força, porque Maduro é um criminoso”, acrescentou. O deputado ainda repetiu as palavras do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que “todas as opções estão na mesa” para solucionar a crise.

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Durante reunião na Casa Branca, tanto Trump quanto Bolsonaro não descartaram a hipótese de uma ação militar contra Maduro, embora o presidente do Brasil tenha defendido levar a diplomacia até as últimas consequências.

A visita de Bolsonaro é motivo de polêmica no Chile, já que os presidentes da Câmara e do Senado, ambos de esquerda, decidiram boicotar um almoço oferecido pelo chefe de Estado do país, o conservador Sebastián Piñera. Também estão previstas para sexta e sábado manifestações contra o capitão reformado.