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SÃO PAULO – Um dos principais problemas que já surgiram para o novo governo de Jair Bolsonaro diz respeito à política internacional. “Ele disse que ainda não achou um chanceler, mas seria bom que achasse logo porque estamos levando alguns carrinhos”, afirma William Waack sobre a situação do país.
O comentário é por causa de algumas declarações feitas pelo presidente eleito, em especial sobre a mudança da embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém. Waack destaca a reação negativa de países como o Egito e Catar, que são aliados dos Estados Unidos na região.
Ele também ressalta um outro “carrinho” levado pelo Brasil da China, que não gostou das notícias de que o país seria alvo de uma certa agressividade do novo governo.
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“Copiar o que Trump faz em relação à China ou à Israel é uma decisão que tem que ser tomada em função dos interesses brasileiros. E um interesse fundamental em relações internacionais é: não crie confusões a não ser que você precise delas”, afirma Waack.
“Seria bom que o novo presidente encontre logo um chanceler e seria bom que muitas das propostas que a gente viu até aqui […] tivessem um pouco mais de consistência”, continua.
“Política externa é algo que tem que se orientar em função dos nossos interesses. Eles podem, em alguns momentos, ser coincidentes com os EUA ou China […] É isso que a gente precisa definir em primeiro lugar, que papel o Brasil quer ter nas relações internacionais?”, conclui Waack.
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