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SÃO PAULO – O deputado federal Osmar Serraglio (PP-PR) afirmou, na última terça-feira (17), no plenário da Câmara, que sofreu pressões dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Renan Calheiros (MDB-AL) na época em que exerceu o cargo de ministro da Justiça. O discurso ocorreu no momento em que o caso do parlamentar mineiro, tornado réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, era julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Nesta sexta-feira, segundo o site do jornal O Estado de S.Paulo, ao ser questionada, a assessoria de imprensa do deputado reiterou as acusações.
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Segundo o deputado, trechos das gravações de conversas telefônicas entre Aécio e o empresário Joesley Batista, dono da JBS, mostram que ele se recusou a ceder a pressões sobre a nomeação de um novo delegado para o comando da Polícia Federal. Na conversa, o tucano critica duramente Serraglio. A defesa do mineiro afirmou que “jamais” tentou tal interferência.
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O ex-ministro da Justiça disse que sofreu pressão similar de Renan Calheiros. Em nota, o senador disse que “quem conhece minimamente a política sabe que eu jamais me relacionei com esse grupo”, em referência à influência de Eduardo Cunha sobre a nomeação de Serraglio.
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