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SÃO PAULO – Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, foi condenado nesta quarta-feira (7) pelo juiz Sergio Moro a 11 de prisão na Operação Lava Jato pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht para facilitar contratos entre a empreiteira e a Petrobras.
Moro determinou o cumprimento da pena em regime fechado. Bendine está preso preventivamente desde julho do ano passado, após a 42ª fase da Lava Jato. O ex-presidente das estatais foi absolvido dos crimes de pertinência a organização criminosa e de embaraço à investigação.
Segundo os procuradores, Bendine foi estrategicamente posicionado pelo governo federal para mitigar os efeitos econômicos da operação sobre as empresas investigadas, como forma de desestimular a celebração de acordos de colaboração e leniência.
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Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, e outras três pessoas também foram condenadas na mesma sentença. Porém, como ele firmou um acordo de delação premiada, está cumprindo prisão domiciliar desde dezembro do ano passado.
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