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Uma semana após ter recebido o bilionário Elon Musk em um almoço com o presidente Jair Bolsonaro no hotel de luxo Fasano de Porto Feliz (SP) para discutir investimentos na Amazônia, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que vai continuar procurando mais empresários interessados em explorar a região.
“Viemos buscar o empresário que é o mais rico do mundo para investir na Amazônia”, disse hoje o ministro, no encerramento do evento Smart City Business, na capital paulista. Segundo ele, a ideia é fazer um roadshow (série de reuniões com investidores) em busca de mais interessados em fazer aportes na região Norte.
Musk é dono da Starlink, empresa de satélites que, segundo Faria, poderia monitorar ainda mais de perto a derrubada de árvores. “O satélite da Starlink tem um laser que detecta o barulho da serra elétrica. Com essa informação, o governo pode manda um drone ou alguém no local para checar se o desmatamento legal e ilegal”, explicou o ministro, em entrevista.
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Segundo Faria, há muitas celebridades que falam mal da Amazônia, sem, entretanto, conhecê-la de fato. Apesar dos dados que mostram elevação do desmatamento, Faria contra-argumentou que a maior parte da floresta permanece fora de ataques. E disse que sugeriu ao Ministério do Meio Ambiente que fazendeiros que protejam a floresta passem a ser premiados por isso.
No evento, o ministro ressuscitou até a polêmica com o ator Leonardo di Caprio e com a cantora Anitta, que fazem postagens nas redes sociais defendendo a necessidade de preservação das florestas, algumas delas com críticas ao desmatamento no Brasil.
“Vamos chamar o Leonardo de Caprio e perguntar se ele quer fazer um cheque de US$ 1 milhão junto com Anitta para ajudarem a Amazônia”, disse Faria a uma plateia formada por empresários do setor de telecomunicações.