Governo mantém previsão de crescimento do saldo de emprego de 2 milhões em 2023, diz Marinho

"Esperamos, como costumeiramente acontece, números mais positivos no decorrer desses meses agora no meio do ano", diz ministro

Estadão Conteúdo

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), durante encontro com dirigentes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), durante encontro com dirigentes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Apesar do ritmo menor de geração de vagas com carteira assinada em julho, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse, nesta quarta-feira (30), que o governo mantém a projeção de crescimento de 2 milhões no saldo de emprego formal em 2023.

O mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 142.702 carteiras assinadas em julho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No acumulado dos sete primeiros meses de 2023, o saldo é positivo em 1,166 milhão de vagas.

“O presidente Lula é sempre mais otimista, e fala em 2 milhões de empregos ou mais em 2023. Nós também desejamos, mas creio crédito e juros altos ainda atrapalham a economia brasileira. Em compensação, a retomada pelo governo de obras paradas, e os anúncios do PAC e do Minha Casa Minha Vida apontam para um cenário positivo”, completou o ministro.

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Marinho disse estar otimista com os resultados dos próximos meses. “Esperamos, como costumeiramente acontece, números mais positivos no decorrer desses meses agora no meio do ano”, acrescentou.

De acordo com a mediana do Projeções Broadcast, o mercado projeta um resultado bem menor para o ano, com a abertura líquida de 1,353 milhão de vagas no total até dezembro. As projeções variam de 950.000 a 1,710 milhão de postos de trabalho.