Jorge Gerdau manifesta confiança em Barbosa e nega que tenha falado sobre imposto do aço

Presidente do conselho consultivo do Grupo Gerdau negou que tenha tratado com o ministro sobre possibilidade de aumentar a alíquota de importação do aço

Estadão Conteúdo

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Após reunião com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, o presidente do conselho consultivo do Grupo Gerdau (GGBR4), Jorge Gerdau, afirmou nesta quarta-feira, 6, que o Brasil não pode deixar a questão fiscal de lado. O empresário avaliou que Barbosa tem condições de conciliar o ajuste fiscal com crescimento econômico.

Gerdau negou que tenha tratado com o ministro sobre possibilidade de aumentar a alíquota de importação do aço. Um grupo de trabalho do governo – formado pela Casa Civil e os Ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – estuda um possível aumento das tarifas de importação para o setor, no qual atua o empresário.

De acordo com Gerdau, que responde como presidente fundador do Movimento Brasil Competitivo, a conversa com Barbosa foi sobre retomada do crescimento e continuidade do ajuste. Para ele, as prioridades são a aceleração dos investimentos em infraestrutura e a priorização das exportações. “O mercado interno é o que é neste momento, você não tem muito o que mexer. Talvez essas medidas na área da construção civil possam ajudar um pouco”, disse.

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Gerdau demonstrou confiança na gestão de Barbosa, além de esperar maior flexibilidade na condução da economia. “O ajuste fiscal tem que ser feito e sem ele não se resolve nenhum problema. De outro lado, eu acho que esse posicionamento de crescimento talvez receba um pouco mais de prioridade com o ministro Nelson Barbosa”, avaliou. “O ministro, pela experiência de trabalho dele, tem condições de operar essa conjugação do balanceamento do ajuste fiscal com o crescimento econômico”.

Gerdau disse não estar clara a decisão sobre a continuidade do Conselho de Desenvolvimento Econômico, o “Conselhão”. Ele ponderou que acredita que as reuniões do grupo devem ser retomadas.

O Conselho, criado no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – e atualmente paralisado – é formado por grandes empresários e outros representantes da sociedade. O objetivo é propor práticas de boa gestão. “Estou lá desde o começo, é um fórum importante”, afirmou.

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