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Em um evento realizado em um centro de convenções na zona norte de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou na manhã deste sábado sua pré-candidatura à Presidência.
O evento foi planejado para exibir ao Brasil a aliança costurada pelo ex-presidente e um Lula focado nos problemas do Brasil.
A expectativa era de que o evento, batizado de “Vamos Juntos pelo Brasil”, reunisse cerca de 4 mil pessoas.
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Em seu discurso, Lula evocou o legado deixado pelos seus governos e afirmou que sua causa é “restaurar a soberania do Brasil”.
“Tudo o que fizemos e o povo brasileiro conquistou está sendo destruído pelo atual governo”, disse o petista sobre a administração do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Não vamos desistir, nem eu e nem o nosso povo”, afirmou. “A causa pela qual lutamos é o que nos mantém vivos”.
Lula afirmou que o Brasil assumiu um “triste papel de pária do mundo”, em função de ações do atual governo, como “a submissão, o negacionismo, a truculência e as agressões a nossos mais importantes parceiros comerciais”, que causaram “enormes prejuízos econômicos”.
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O petista falou ainda sobre a Petrobras, que, em sua visão, vem sendo “desmantelada e sucateada” e precisa se transformar novamente em uma das maiores do mundo, “a serviço do povo brasileiro, e não dos investidores estrangeiros”.
“Colocaram à venda as reservas do pré-sal, entregaram a BR Distribuidora e os gasodutos, interromperam a construção de algumas refinarias e privatizaram outras. O resultado desse desmonte é que somos autossuficientes em petróleo, mas pagamos por uma das gasolinas mais caras do mundo, cotada em dólar, enquanto os brasileiros recebem os salários em real”, afirmou.
Lula também disse que o atual governo “faz de tudo” para entregar a Eletrobras “a toque de caixa e a preço de banana”, colocando em risco a soberania energética do País.
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Discurso de Alckmin
Geraldo Alckmin (PSB), companheiro de chapa de Lula como pré-candidato à vice-presidência, fez um discurso ao vivo, mas transmitido online em um telão – o ex-governador de São Paulo foi diagnosticado com Covid-19 na sexta-feira (6).
Ele disse que “absolutamente nada servirá de razão ou pretexto” para que ele “deixe de apoiar ou defender a volta de Lula à presidência do Brasil”.
Alckmin fez duras críticas ao atual presidente e rival Jair Bolsonaro e prometeu ao povo brasileiro “um governo realmente democrático”. “O Brasil sobrevive hoje ao mais desastroso e cruel governo da sua história. Socialmente injusto e irresponsável”, disse.
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“Sem Lula, não haverá alternância de poder, e, sem alternância, não há esperança para a democracia no Brasil”, completou.
(Com informações da ANSA Brasil)