Lula mantém liderança em corrida ao Planalto seguido por Bolsonaro, diz Genial/Quaest

Bem distante, aparecem o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) com 8%, ante 9% na pesquisa anterior, e Ciro Gomes (PDT), com 7%, ante 5%

Reuters

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SÃO PAULO (Reuters) – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém uma liderança folgada para a eleição presidencial de outubro, à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), que também tem grande vantagem sobre os demais presidenciáveis, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira.

De acordo com o levantamento, na média dos cenários testados, Lula soma 46% da preferência do eleitorado, oscilando um ponto para cima em relação à pesquisa anterior feita no mês passado. Bolsonaro vem em segundo com 24%, ante 23% na sondagem anterior.

Bem distante, aparecem o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) com 8%, ante 9% na pesquisa anterior, e Ciro Gomes (PDT), com 7%, ante 5%.

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Outros possíveis candidatos, como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o deputado federal André Janones (Avante-MG), a senadora Simone Tebet (MDB-MS), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Felipe D’Àvila (Novo) não passam de 3% da preferência nos cenários simulados.

Na pesquisa espontânea, quando não é apresentada ao eleitor uma lista de possíveis candidatos, os indecisos lideram com 48%, Lula tem 28%, Bolsonaro 16% e outros somam 4%. O prazo definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para definição de candidaturas é 15 de agosto.

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O levantamento apontou ainda que Lula venceria todos os adversários em um eventual segundo turno. No duelo apontado como mais provável pela pesquisa, o petista venceria Bolsonaro por 54% a 30%.

A sondagem apontou ainda que 51% têm uma avaliação negativa do governo Bolsonaro, um ponto percentual a mais que na pesquisa do mês passado, ao passo que 22% veem a gestão de forma positiva, mantendo o patamar de janeiro, e 25% a veem como regular, também mesmo patamar do levantamento anterior.

Na pesquisa encomendada pela Genial Investimentos, o instituto Quaest ouviu 2 mil pessoas entre os dias 3 e 6 de fevereiro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.