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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (14), que a produção de combustíveis renováveis poderá colocar o Brasil em posição privilegiada no tabuleiro da política e economia internacional.
Em cerimônia de assinatura do projeto de lei “Combustível do Futuro” no Palácio do Planalto, Lula disse que “não tem outro remédio” para o mundo a não ser “enveredar pelo caminho da produção de combustível limpo”.
Por isso, ele acredita que o novo contexto global pode ser uma oportunidade e o Brasil se transformar “em algo tão ou mais importante do que o Oriente Médio é para o petróleo”, mas para os combustíveis renováveis.
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“O Brasil tem que decidir não apenas uma lei, mas no nosso comportamento e na nossa vontade, se queremos realmente nos transformarmos em uma nação grande, rica, soberana. Essa produção de biocombustíveis, essa transição energética que o mundo tanto clama é uma oportunidade suis generis para esse país”, afirmou.
“Esse país é grande, mas durante muitas décadas teve vocação de ser pequeno, medo de crescer, medo de ousar, medo de acreditar na sua própria força. A natureza, de um lado, e a irresponsabilidade do ser humano, do outro, de tanto desmatar e poluir o planeta estão dando uma nova chance ao Brasil”, disse.
Durante a cerimônia, Lula afirmou que, em seu terceiro mandato à frente do Palácio do Planalto, não perderá essa janela de oportunidade. “O Brasil vai se transformar numa coisa muito importante no planeta terra. Nós temos terra, água, sol, tecnologia, e mais ainda: a Floresta Amazônica, que precisamos preservar. E temos mais de 30 milhões de hectares de terras degradadas que podemos recuperar e plantar o que quisermos. É isso que vai transformar o Brasil em uma coisa muito importante”, afirmou.
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O projeto de lei batizado pelo Palácio do Planalto como “Combustível do Futuro” visa promover a “mobilidade sustentável de baixo carbono”. A ideia é estabelecer ações nas áreas de automóveis individuais, transporte de carga e aviação. Uma das primeiras medidas é a elevação do percentual de etanol na mistura com a gasolina de 27,5% para 30%. No caso do diesel, a participação vai sair dos atuais 12% para 13% em 2024.