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Pouco mais de seis meses após subir a rampa do Palácio do Planalto para seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda enfrenta dificuldades para consolidar uma posição no ambiente virtual e vê sua popularidade patinar nas principais plataformas.
É o que mostra estudo divulgado pela empresa de consultoria e pesquisa Quaest, que desenvolveu o Índice de Popularidade Digital (IPD) − ferramenta que mede o desempenho de figuras políticas nas principais plataformas em uma escala que vai de 0 a 100. Ela leva em conta 152 variáveis coletadas e ponderadas por um algoritmo conforme sua relevância.
De acordo com a Quaest, o IPD de Lula chegou a 54,75 pontos na última segunda-feira (12) − seu menor patamar em um mês. Para efeitos de comparação, o resultado é 28,5 pontos menor do que o registrado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período de seu primeiro ano de mandato.
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Por outro lado, o número está 12,9 pontos acima da atual marca do antecessor, que não tem conseguido se manter em evidência desde que perdeu as eleições de outubro de 2022.
No acumulado dos 163 dias de seu retorno ao comando do Poder Executivo, Lula mantém um IPD médio de 66,03 pontos. Já Bolsonaro contava com um índice médio de 81,46 pontos em 2019, e agora sustenta uma média de 29,66 desde que deixou o Palácio do Planalto.
Nos últimos meses, a popularidade de Lula no ambiente digital variou de acordo com episódios como o anúncio do aumento do salário mínimo, quando chegou a 83,01 pontos, e ataques ao senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), quando minimizou notícia sobre planos de atentado contra o ex-juiz por uma facção criminosa, e críticas à política monetária conduzida pelo Banco Central, que o deixaram na casa dos 40 pontos, segundo o indicador desenvolvido pela Quaest.
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Nesta semana, em mais uma tentativa de turbinar sua presença na internet, o presidente participou de uma live transmitida na terça-feira (13) pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), emissora estatal. Na entrevista, ele exaltou a retomada de políticas públicas implementadas em suas gestões anteriores, sinalizou o lançamento do “novo PAC” e defendeu a necessidade de ampliação do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ para a classe média. Além de fazer acenos aos pequenos agricultores e ao agronegócio.