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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou no último domingo (13) ter sido, no primeiro ano de mandato, vítima de todas as formas de golpe de Estado usadas contra o seu antecessor, Hugo Chávez. “A oligarquia não respeita o poder soberano do povo, expresso pelo voto, e começou a conspirar contra o comandante Chávez, fizeram-lhe boa parte do que agora fazem contra mim”, disse.
Ele falou em Caracas para milhares de pessoas, durante ato que marcou o 12º aniversário de 13 de abril de 2002, dia em que Chávez voltou ao poder do qual foi afastado dois dias antes por um golpe de Estado.
Maduro explicou que em seu primeiro ano de mandato, essa mesma oligarquia lançou uma guerra econômica contínua, com contrabando, inflação induzida, sabotagem econômica, guerra elétrica, guerra psicológica e agora guarimbas (barricadas e vandalismo) fascistas. “Em um ano, aplicaram-me todas as formas golpistas e de sabotagem que aplicaram ao comandante Chávez em 14 anos” de governo, acrescentou.
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Por outro lado, lembrou, qualquer golpe que tentem contra o Estado está protegido pela Constituição e em eleições o povo saberá dar as lições necessárias a quem tenta derrubar o poder eleito.
Nicolás Maduro agradeceu aos venezuelanos que o elegeram presidente em 14 de abril de 2013 pelo apoio que demonstram, destacando que “foi um ano duro depois da partida de Hugo Chávez”.
Lembrou ainda que já criou sete novas universidades e sete novos programas de assistência social. “Mantivemos a independência, a revolução e o caminho do socialismo venezuelano que Chávez iniciou”, concluiu.