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SÃO PAULO – Os movimentos MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua lideram protestos que acontecem neste domingo na Avenida Paulista, em São Paulo, a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Além de São Paulo, estão previstos atos em 15 capitais ao redor do país.
Vale lembrar que o MBL e o Vem Pra Rua mobilizaram, anos atrás, parte de manifestações antagônicas à esquerda, como o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), por exemplo. Mas para este domingo a ideia é organizar protestos de caráter apartidário, com os manifestantes usando branco.
Inclusive, os protestos foram reforçados pela adesão de centrais sindicais e do PDT de São Paulo. Porém, partidos como o PT e o PSOL não participam dos protestos deste domingo e estão se organizando em outra campanha paralela – também a favor da saída de Bolsonaro.
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Políticos de diferentes partidos confirmaram presença nos atos deste domingo – incluindo, principalmente, os candidatos à chamada “terceira via”, ou seja, que querem se posicionar entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro.
Entre eles estão: Simone Tebet (MDB), Alessandro Vieira (Cidadania), Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e João Amoêdo (Novo).
Semana intensa
Os atos deste domingo podem ser interpretados como uma espécie de resposta aos acontecimentos da última semana.
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Na terça-feira (7), dia da Independência do Brasil, Bolsonaro esteve presente em manifestações em São Paulo e em Brasília com discursos que incluíram ameaças contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e ataques ao ministro Alexandre de Moraes – veja aqui uma análise sobre os impactos para o mercado e agenda política.
Porém, na última quinta-feira (9), o presidente recuou ao divulgar uma nota em que diz não ter tido intenção de agredir “quaisquer dos outros Poderes”, em uma tentativa de reduzir a fervura da crise institucional.
O nota foi publicada após Bolsonaro se reunir com o ex-presidente Michel Temer (MDB), conhecido por sua habilidade de articulação política e responsável pela nomeação do ministro Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal, em 2017.
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O InfoMoney explicou o movimento em reportagem recente.
*Com Agência Estado