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Metalúrgicos de São Paulo fazem manifestação contra as propostas de reformas sugeridas pelo governo federal e em defesa de direitos. O protesto começou às 9h, na Praça Lorenzetti, na Mooca, zona leste, e seguiu em passeata pelas avenidas do Estado e Presidente Wilson.
O ato faz parte do Dia Nacional de Luta e Paralisações em Defesa dos Direitos. Segundo Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, a categoria quer extinguir os projetos contrários aos interesses dos trabalhadores.
“Somos contra as reformas, os balões de ensaio do governo, da Previdência Social, da CLT, desvincular o reajuste dos benefícios do salário mínimo. Tudo que vier para tirar ou diminuir direitos dos trabalhadores, nós seremos contra”, disse Miguel.
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Em outros pontos da cidade, os metalúrgicos também protestam. Na região do Belém, na zona leste, cerca de 2 mil pessoas participam da manifestação, de acordo com a organização. Na zona sul, próximo à Ponte do Socorro, está concentrado outro grupo de manifestantes. Estão programados ainda protestos na Avenida Jacú Pêssego, na zona leste, e em Mogi das Cruzes.
O presidente do sindicato explica que os atos de hoje são uma preparação para a mobilização maior que virá caso o governo efetivamente envie os projetos de reforma ao Congresso. “Se não enfrentarmos esses balões de ensaio que estão chegando, vão virar proposta mesmo. Então, a ideia é se preparar, a gente já está mobilizado. Se não tiver jeito, terá uma greve geral neste país”, declarou.