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SÃO PAULO – Após seis meses do acidente que matou o ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República em 2014, Eduardo Campos, o Ministério Público Federal em Santos isentou – por ora – os pilotos do jato Cessna 560 XL da responsabilidade pela queda do avião, segundo o Estado de S. Paulo. Na época da tragédia, chegou a ser aventada a possibilidade de que o piloto estivesse cansado quando pegou o jato para levar Campos do Rio de Janeiro para São Paulo.
O MPF já trabalha com a hipótese de que a aeronave tenha caído por conta das condições atmosféricas, que poderiam não ter sido avisadas aos pilotos pelas torres de controle. As caixas pretas do voo ainda foram encontradas, então não é possível saber como foi o diálogo.
O procurador da República Thiago Lacerda Nobre, afirmou que a manutenção do jato estava em dia e que tanto o piloto como o copiloto estavam familiarizados com o equipamento. Ambos já pilotavam o avião há meses e receberam o treinamento para eles, embora não tivessem feito os treinos complementares exigidos internacionalmente, mas que não são necessários pelos padrões da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).