Brasil deve tomar calote de US$ 561 milhões de Cuba, diz presidente do BNDES

Previsão de calote de Cuba está relacionado às obras do Porto de Mariel

Estadão Conteúdo

(Tânia Rêgo/Agência Brasil)
(Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, acompanhou nesta quinta-feira, 12, o presidente Jair Bolsonaro em live nas redes sociais.

Montezano anunciou previsão de calote de Cuba relacionado às obras do Porto de Mariel. “A gente deve tomar um calote de Cuba de R$ 561 milhões.”

Questionado por Bolsonaro, ele esclareceu que o banco emprestou US$ 656 milhões.

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“O salário médio lá é de US$ 20,00, o que esse povo tem para comprar um importado? Para quê esse porto de primeira lá? Com toda certeza é uma questão ideológica”, questionou Bolsonaro. Sobre o calote, Bolsonaro questionou: “Como é que o banco fornece um empréstimo desse sabendo que Cuba não tem condições de pagar?”

No início da transmissão ao vivo, o presidente do banco público destacou que “não tem nada de ilegal no BNDES”. Ele ressaltou as cinco prioridades de sua gestão: explicar a “caixa-preta”, repagar o Tesouro Nacional, vender as participações de acionárias especulativas, melhorar o serviço que o banco presta ao governo e fazer plano de negócios focado o social e o povo.

“O banco está focado agora em melhorar a vida do brasileiro”. Montezano aproveitou para divulgar o site (aberto.bndes.gov.br) para checagens relacionadas a esclarecimentos sobre a “caixa-preta”.

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