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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta segunda-feira, 14, que a crise na Portugal Telecom (PT) pode levar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a rever sua posição como sócio da empresa. Isso porque a companhia enfrenta problemas após o repasse de R$ 2,7 bilhões ao Banco Espírito Santo, por meio de compra de ações de títulos da Rioforte, subsidiária do banco português, onde a PT tem participação de 10,05%.
“Eu já vi o BNDES dizendo que com certeza quer rediscutir os termos da fusão [da PT com a Oi (OIBR4)]”, relatou, ao sair de apresentação de balanço do governo sobre a realização da Copa do Mundo. A BNDESPar, braço de participações em empresas do banco estatal brasileiro, é um dos acionistas da fusão.
Bernardo avaliou como baixa as chances de o BNDES abandonar a fusão, mas indicou que o governo cobra explicação da operação para capitalizar o Espírito Santo. “As notícias que saíram na imprensa são ruins. O BNDES está acompanhando isso e com certeza vamos ter informações mais detalhadas (mais tarde). Estamos tentando saber o que foi feito e o que podemos fazer”, afirmou.
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O ministro negou que o governo tenha sido traído pela PT. “O BNDES é parte dessa fusão. Ele financia e tem ações da empresa. Vamos nos informar primeiro para saber o que fazer”, disse.