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SÃO PAULO – A Polícia Federal informou ontem que concluiu o primeiro inquérito policial referente à quarta fase da Operação Zelotes, que apontou uma negociação de incentivos fiscais a favor de empresas do setor automobilístico. Foram indiciadas 19 pessoas pelos seguintes crimes: extorsão, associação criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
“O relatório apresenta indícios contundentes da prática de crimes cometidos por empresários, lobistas e servidores públicos”, informa a PF em nota.
Segundo a Polícia Federal, a conclusão do inquérito ocorreu diante da existência de réus presos.
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Entre os indicados, estão a ex-secretária de Comércio Exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e da Receita Federal, Lytha Spíndola, e o ex-diretor de comunicação do Senado Fernando Cesar Mesquita por suposta corrupção passiva. Além disso, também foram indiciados representantes das empresas Caoa, da montadora Hyundai, e MMC, da Mitsubishi, por suspeita de corrupção ativa.
A PF decidiu que toda a parte da investigação referente ao filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luis Claudio Lula da Silva, será desmembrada e objeto de um novo inquérito específico, mas ainda sem prazo para acabar. A PF vai apurar se há envolvimento do empresário no esquema. Uma das empresas do filho caçula de Lula recebeu mais de R$ 2 milhões de um escritório de advocacia investigado pela Operação Zelotes. O filho do ex-presidente alega ter prestado serviços na área esportiva.
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