Além das reuniões com a Petrobras, o subgrupo de óleo e gás do grupo da Transição voltado a Minas e Energia também fez visitas à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e à Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), onde predominaram discussões sobre orçamento e necessidade de recomposição do quadro de funcionários da agência e da estatal.
As informações foram passadas pelo senador Jean-Paul Prates, que coordena o subgrupo. Nas três agendas do dia, ele esteve acompanhado da ex-diretora geral da ANP, Magda Chambriard, de Rodrigo Leão (Ineep) e Deyvid Bacelar (FUP). Nesta noite eles ainda estão reunidos com a direção da Empresa de Planejamento Energético, no centro do Rio.
Em nota, Prates informou que na ANP, por exemplo, foi passado à Transição um déficit de 125 funcionários, “que tem prejudicado a atuação da agência”. No encontro, diretores da ANP, como o atual diretor-geral, Rodolfo Saboia, traçaram um panorama sobre o novo mercado de gás, que está sendo regulado, e o início da regulação do biodiesel.
A PPSA também sofre com problemas de pessoal e tem a expectativa de realização de concurso público, conforme noticiado pelo Broadcast na semana passada.
Segundo o presidente da estatal, Eduardo Gerk, a empresa ainda não teve autorização final para realização de concurso público, mas já prepara o certame para o fim de 2023, com plano de cargos aprovado internamente. São planejadas até 101 novas posições para ingresso ao longo de 2024.
Hoje a PPSA possui 62 posições, quatro diretores e 30 provedores de serviços em áreas de apoio que não tem a ver com a atividade fim da estatal.
Amanhã, quarta-feira, 7, membros da Transição dedicados a Minas e Energia permanecem no Rio para reuniões com entidades do setor de óleo e gás. Na lista estão o Sinaval, Asbepetro, Abimaq, IBP, Sindicom e Firjan.