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SÃO PAULO – Após a morte do candidato à presidência pelo PSB Eduardo Campos em uma tragédia aérea, o mercado começa a avaliar quais são as opções que estão na mesa na corrida eleitoral e como isso pode mexer nos mercados.
Marina Silva, que era até então candidata a vice na chapa de Campos, é vista como uma candidata potencialmente forte e reduzindo, simultaneamente, as chances da presidente Dilma Rousseff evitar um 2º turno e as chances de Aécio Neves ir ao segundo turno, segundo os estrategistas do Citi, Stephen Graham e Fernando Siqueira, os mercados financeiros provavelmente continuarão voláteis nos próximos dias.
Conforme ressalta o analista político da MCM Consultores, Ricardo Ribeiro, até mesmo a nomeação de Marina não é dada como certa, dado os seus conflitos com o PSB em nível estadual. ” O cálculo político se torna mais complicado e menos binário, mas ainda altamente arriscado, especialmente porque o Brasil enfrenta um cenário ruim em termos econômicos”, ressaltam os estrategistas do Citi.
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Já a Guide Investimentos destaca que a corrida eleitoral ficou ainda mais nebulosa. “Difícil saber para onde vai. Uma nova pesquisa Datafolha registrada ontem no TSE (Tribunal Superior eleitoral) já se prepara para tentar descobrir isso. A Sensus – programada para sair no final de semana na IstoÉ – parece perder relevância. Enquanto isso, a corrida eleitoral parece ficar mais complicada para Aécio – Marina aparecia forte nas últimas pesquisas de abril – e os investidores podem pressionar a bolsa para baixo e aumentar a volatilidade”, avalia.