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SÃO PAULO – Um dia após a posse do presidente Jair Bolsonaro, uma longa reunião entre dirigentes do PSL e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), selou um acordo pela recondução do parlamentar ao cargo nas eleições para a mesa diretora da casa em fevereiro. As informações foram divulgadas pelo blog do jornalista Lauro Jardim, do Globo, e confirmadas pelo presidente da sigla, Luciano Bivar, à revista Crusoé.
Dono da segunda maior bancada eleita na casa, com 52 deputados federais, o PSL quer ter uma vaga na mesa diretora (possivelmente a vice-presidência) e controlar as comissões mais importantes. Pelo acordo selado entre Maia e Bivar, o partido deverá ficar com as presidências da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), por onde todos os projetos precisam passar, e pela CFT (Comissão de Finanças e Tributação).
Em troca do apoio do partido de Bolsonaro para sua recondução à presidência da Câmara, Maia também teria se comprometido a pautar as reformas estruturantes do governo em plenário. Manter bom canal de diálogo com o comando do Congresso é fundamental para a nova gestão avançar com seus projetos para a economia, sobretudo a reforma previdenciária, tida como fundamental para o saneamento da crise fiscal.
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A notícia do apoio a Maia tende a ser duplamente importante para o mercado – e já impacta positivamente na Bolsa. Por um lado, garante via mais larga para o avanço de uma agenda econômica mais liberal na Câmara. Por outro, libera tempo e energia para a ala política do governo focar na eleição para o Senado, onde o cenário ainda é nebuloso e a bancada do PSL não será tão volumosa.
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