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SÃO PAULO – O candidato à Presidência do PSB, Eduardo Campos, morreu na manhã desta quarta-feira (13) em decorrência de um acidente de avião, em Santos, em São Paulo. Mas Campos não foi o único político do país que morreu a bordo de uma aeronave, apesar de ter sido o primeiro da história nacional em que um candidato à presidência morreu em plena campanha. A lista inclui também, entre as lideranças mais importantes, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães, e o ex-governador do Rio de Janeiro Roberto Silveira.
Já Salgado Filho morreu em um acidente aéreo em 30 de julho de 1950 quando era candidato a governador. O bimotor que o levava a uma reunião com Getúlio Vargas bateu em uma colina em São Francisco de Assis, em Porto Alegre.
O marechal e ex-presidente Humberto de Alencar Castelo Branco morreu pouco mais de dois meses depois de deixar o poder. O avião em que viajava colidiu com um jato, enquanto voava próximo da Base Aérea de Fortaleza em 19 de julho de 1967. O acidente também levou à morte do irmão do ex-presidente, Cândido Castelo Branco e o major Assis e Alba Frota.
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Nereu de Oliveira Ramos foi presidente da República interino durante três meses, entre o final de 1955 e o início de 1956, quando transferiu o cargo ao presidente eleito Juscelino Kubitschek e morreu no dia 16 de junho de 1958, numa queda de avião na sua cidade natal, São José dos Pinhais (PR).
O ex-presidente do PMDB e da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães, estava em um helicóptero que caiu no mar, perto da costa de Angra dos Reis, no litoral fluminense, no dia 12 de outubro de 1992. No mesmo acidente morreram sua esposa Mora Guimarães, o ex-senador e ex-ministro da Indústria e Comércio do governo Geisel, Severo Gomes e esposa, além do piloto. O corpo de Ulisses foi o único que não foi encontrado.
O ministro Marcos Freire, deputado e senador, era ministro da Reforma Agrária durante o governo José Sarney quando morreu em 8 de setembro de 1987, no sul do Pará. Freire pertencia ao chamado grupo dos “autênticos” do antigo MDB (depois PMDB), que seguiam uma linha radical de críticas aos militares.
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Roberto Silveira era governador do Rio de Janeiro quando foi vítima de um acidente de helicóptero na cidade de Petrópolis. Ele chegou a ser levado para um hospital e morreu em 28 de fevereiro de 1961.
Clériston Andrade era candidato ao governo da Bahia e morreu em 1º de outubro de 1982, um mês e meio antes da eleição – também devido à queda de um helicóptero. Dias após a sua morte, João Durval foi indicado pelo então governador do Estado Antonio Carlos Magalhães e foi eleito.
O deputado José Carlos Martinez, do PTB paranaense, morreu em outubro de 2013 com a queda do avião em que estava, batendo em um morro antes de chegar ao aeroporto de Navegantes (SC). Além do deputado, morreram no acidente dois empresários e o piloto. Martinez foi deputado constituinte e presidiu por 11 anos o PTB.
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(Com Agência Estado)